Com a evolução das linhas do Versa, que o deixaram bem mais bonito e atual, a Nissan viu a oportunidade de lançar uma versão esportivada. Com o sobrenome "SR", sigla que remete à esportividade desde os anos 80 (quem lembra do Monza SR?) o modelo teve alterações discretas - até demais: externamente, apenas logotipos vermelhos, retrovisores em preto brilhante, aerofolio na cor do carro e uma peça que imita fibra de carbono no para choque traseiro, e no interior a padronagem dos bancos e acabamento em couro macio ao toque no painel o diferenciam da versão Advance, na qual é baseado. Mantém as rodas de liga de 16" diamantadas e mesmos itens de série, que dão um bom nível de conforto, destaque pra chave presencial, sensor crepuscular, painel parcialmente digital, câmera 360° e frenagem de emergência.
O Versa SR 1.6 CVT traduz bem a definição de "esportivado". Os detalhes estéticos são discretos, apenas logotipos vermelhos, aerofolio e peças em preto brilhante e imitando fibra de carbono. Rodas de liga de 16" diamantadas também compõem o visual. Internamente tem bom nível de itens de série como chave presencial, sensor crepuscular, carregador de celular por indução, partida por botão, volante multifuncional revestido em couro com piloto automático. Couro também está presente na faixa central do painel, com costuras vermelhas, mas os bancos são em tecido. Apesar disso são bonitos, com detalhes em vermelho e branco, e são confortáveis. Tem encosto de braço central revestido em couro e ar condicionado analógico.
O espaço atrás é bom, são 2,62 m de entre eixos, mas falta saída de ar traseira e tem apenas uma porta USB do tipo C.
O motor não teve alterações em relação às demais versões, é o 1.6 aspirado de 4 cilindros que rende 113/110 cv e 15,3/15,2 kgfm de torque, aliado ao câmbio CVT.
O porta malas tem 482 litros, um bom volume, mas a boca do porta malas é estreita, o que dificulta colocar grandes volumes como uma cadeira de rodas.
O que desanima quem espera um comportamento esportivo é o motor sem alterações, 1.6 aspirado que rende até 113 cv e 15,3 kgfm a 4000 rpm, aliado ao câmbio CVT, não tem milagre: a resposta é lenta e o ruído invade a cabine quando o conjunto é exigido.
Como esportivo o Versa não empolga, mas a estética é agradável, sem exageros. Como sedan compacto familiar cumpre o papel com bom nível de conforto, tem os itens que fazem diferença como a chave presencial e o sensor crepuscular, e tem a confiabilidade dos carros da Nissan, que traz tranquilidade ao seu proprietário. Mas a tecnologia defasada da mídia, com conectividade somente por fio e falta de itens básicos como comandos dos vidros elétricos com one touch só para o motorista irritam no dia a dia.
Como versão intermediária ele brilha, tem quase tanto conforto quanto a versão topo de linha e custa menos. Pra quem não quer dor de cabeça é uma boa opção, a confiabilidade do conjunto mecânico traz tranquilidade. E pra quem curte visual diferenciado, mais jovial, encanta os olhos.
Ele custa a partir de R$ 128.690,00 e não tem isenção para PCD, por ser uma série especial. A versão Advance, na qual é baseado, custa 5 mil reais a menos e tem isenção de IPI e bônus para PCD, fica por R$ 103.645,02.
Curtiu o Versa SR? Acha que vale a pena?
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