Ela já foi um dos modelos preferidos pelo público PCD por ter o maior porta malas do mercado nacional. Para quem leva cadeiras de rodas, em especial motorizadas, ela era a única opção com isenções de impostos a levar com sobra este tipo de equipamento. E ainda era a opção mais em conta do mercado a levar sete passageiros.
Porém os atrativos da Spin se resumiam a isso. Seu design era sem graça, com cara de carro de trabalho. O interior era muito básico, plástico de aparência simples e desenho obsoleto. E pra piorar tinha só dois Air bags.
Mas na versão 2025 isso mudou radicalmente. O design ganhou elementos inéditos com faróis em Led separados do DRL, desenho moderno e capô mais elevado. Na lateral tem estilo SUV com plásticos nas caixas de roda e lateral. Atrás sofreu poucas mudanças mas manteve linhas sóbrias.
No interior a Spin inaugurou uma série de equipamentos, a começar pelo belo painel digital colorido de 8" configurável, que substitui o antiquado cluster analógico com uma diminuta tela central. Agora é possível ver no painel as principais informações necessárias a uma condução segura e confortável.
Outro grande destaque é a melhoria em segurança, passa a oferecer seis Air bags em todas as versões, controle de estabilidade e tração, assistente de frenagem de emergência e o inédito alerta de mudança de faixa. Ainda faltou o ACC, tem apenas piloto automático convencional, mas foi uma grande evolução que deixa seus consumidores mais tranquilos. Porém ainda escorrega em ergonomia, por não oferecer ajuste de profundidade no volante, ajuste de altura no cinto nem encosto de braço central.
Outra estreia é da moderna central multimídia MT Lynk que agora tem 11", conectividade sem fio e uma qualidade de imagem bem melhor, bom pra câmera de ré, agora mais nítida. E incorpora um novo e moderno computador de bordo, que era um dos mais simples do mercado. O espaço interno, porta malas e sete lugares continuam excelentes, mantendo a versatilidade do modelo.
Uma das maiores críticas a esse modelo novo foi a manutenção do antigo motor 1.8 aspirado que rende 111cv e 17,7 kgfm de torque. Como não é um carro tão leve, pesa 1292 Kg, o peso/potência e peso/torques não são animadores, 11,64 kg/cv e 73 kg/kgfm, o que se traduz em retomadas lentas e demora para ganhar velocidade. O motor é defasado mas é confiável e de baixa manutenção. E melhorou o consumo, agora 7,4 e 9,3 km/l no etanol (cidade-estrada).
Seus maiores atributos ainda são o espaço com 2,62 m de entre eixos, apesar de não ser muito, os bancos traseiros correm sobre trilhos e possibilitam aumentar o espaço útil. E tem o porta malas de 553 litros quando a terceira fileira está recolhida, volume que cai para 162 litros com os sete lugares - sendo essa mais uma atração do modelo, levar até sete pessoas.
Pra PCD só tem isenção total com câmbio manual, o que a deixa menos competitiva. Vale a pena?
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