Pau pra toda obra. Essa expressão define bem o Commander, um carro que atende bem a maioria das necessidades de uma família. Na versão de entrada Longitude vem com motor 1.3 turbo que rende 185/180 cv e 27,5 kgfm, e a grande questão é se este motor dá conta dos quase 1.700 Kg que ele pesa. O peso/potência de 9,11 kg/cv e peso/Torque de 61,3 kg/kgfm não são números ruins, mas na prática em algumas situações falta um pouco de motor. Não chega a ser manco, mas faz bastante força em retomadas, ainda mais com o carro cheio.
O consumo em consequência não é dos melhores, pelo Inmetro faz 6,9 e 8,3 km/l com etanol na cidade e estrada, mas na prática faz em torno de 5 na cidade e 10 na estrada.
No modelo 2025 o Commander Longitude ganhou sistemas de condução semi autônoma nível II com ACC, frenagem de emergência e assistente de manutenção em faixa. Ganhou também comutação de farol alto e 5 anos de garantia. Perdeu somente a terceira fileira de assentos e controles elétricos do banco do motorista, que agora são um opcional que custa 8,7 mil reais.
O destaque do Commander como veículo da família é o espaço interno enorme garantido pelos 2,79 m de entre eixos e o porta malas com acionamento elétrico que manteve os 661 litros. E o nível de conforto, com bancos em couro e suede, ar condicionado digital de duas zonas com saída traseira com controle de ventilação, mídia com conectividade sem fio, painel digital configurável, volante multifuncional com borboletas, acabamento em soft touch, sensores dianteiro e traseiro e até assistente de estacionamento semi autônomo.
Por incrível que pareça, apesar de ter recebido mais itens de série, seu preço caiu em 24 mil reais e hoje parte de R$ 217.590,00, preço que pode cair ainda mais se for adquirido por venda direta, aí são mais 8% de desconto e o valor fica pouco abaixo dos 200 mil reais. Será que já dá para sonhar em ter um Commander na garagem?
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