O HR-V ficou bem mais bonito nessa nova geração |
O Honda HR-V sempre foi um sonho de consumo para todo mundo que curte SUV, devido às boas proporções, mecânica confiável e qualidade do acabamento. Mas não é perfeito, e a marca promoveu alterações no veículo para implantar evoluções em segurança e tecnologia. Fiquei uma semana com o novo HR-V na versão EXL 1.5 CVT 2023 e tenho algumas observações sobre o modelo, que também era sonho de consumo do segmento PCD. Nessa nova geração ele melhorou em design, a Honda acertou nas mudanças visuais (na minha opinião), melhorou (muito) em consumo e tecnologia embarcada, com conectividade sem fio, assistente de descida, comutador de farol alto, sistema ADAS com ACC, entre outros.
Principalmente na traseira, com ligação entre as lanternas que se acende! |
Quanto à estrutura do veículo, ele manteve o excelente espaço interno, modularidade dos bancos traseiros "Magic Seat", boa ergonomia e acabamento. Uma nova solução inteligente criou novas saídas de ar condicionado que jogam o fluxo para a janela. Melhorou também significativamente em consumo, uma das críticas do antigo motor 1.8. Nos meus testes, fez entre 7,5 e 8,5 km/l na cidade e mais de 15 km/l na estrada. Mas piorou em espaço no porta malas, ainda mais para quem usa cadeira de rodas, que só cabe desmontada (e apertada) e desempenho, com retomadas mais lentas (peso/potência de 10,4 kg/cv e peso/torque de 83 kg/kgfm). Pioraram também os ângulos de entrada e saída, o que atrapalha em entradas de garagem mais íngremes. Isso não é bom para um SUV, em que uma das vantagens é ser mais "altinho" e pode encarar com mais tranquilidade o asfalto ruim ou estradas de terra.
O interior ganhou novo desenho e nova central multimídia |
Senti falta também de alguns detalhes, como velocidade digital, e vidros que não sobem ao travar o carro (precisa apertar e segurar) e carregador de celular por indução. Outra crítica, não tem como não citar, o preço do modelo, de R$ 156.700,00 poderia ser melhor. Para PCD as mudanças o deixaram menos atrativo, a começar pelo preço com isenção, de 148.897,80, que não tem bônus de fábrica e representa pouco mais de 5%. E ainda tem o porta malas reduzido, que não cabe mais uma cadeira de rodas sem desmontar, e a soleira da porta que perdeu a proteção plástica, portanto a aproximação e batidas repetidas ali podem arranhar a pintura.
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