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Em frente ao Coliseu - felizmente não tem leões lá dentro mais! |
Como passamos a manhã no Vaticano, teria apenas a tarde para rodar pelos principais pontos turísticos de Roma. Começamos pelo mais famoso, o
Coliseu. Pegamos um ônibus adaptado em uma praça próxima ao Vaticano - que acabamos andando de graça, pois quando a Gi foi pagar o motorista não aceitou de jeito nenhum - depois descobrimos que deveria ter comprado um ticket. Andar de ônibus em Roma é tranquilo, não é difícil pedir informações e alguns tem o nome dos lugares mais famosos na frente. Há alguns quiosques de informações pela cidade e neles consegue-se mapas e relações de linhas de ônibus. Um pouco mais confuso do que Paris, mas não é difícil se localizar. Consegui explicar ao motorista que iríamos ao Coliseu e nos deixou bem em frente.
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Passamos em frente ao Monumento a Vitor Emanuel II |
Estava receoso quanto à acessibilidade do lugar, mas me surpreendi. Chegamos por cima e demos a volta, e como em todos os pontos turísticos, me direcionaram para a entrada. É um pouco irregular, na entrada, mas nada complicado. Lá dentro havia uma fila enorme para entrar, mas fui direto para a entrada e nem precisei pagar, nem a acompanhante. Fomos entrando e nos deparamos com uma plataforma que dá para o centro do Coliseu, onde é possível ver o labirinto que há na parte inferior. O tamanho é de um estádio de futebol, mas o mais legal é imaginar tudo que se passou ali dentro. Voltamos para o anel externo e fomos até um elevador que leva aos andares superiores. Há também uma plataforma para vislumbrar melhor o interior, que estava lotada e o povo se estapeando para chegar na beirada. Fui pedindo licença e cheguei até a beirada, onde pude contemplar a grandiosidade do Coliseu. Incrível. Fomos rodando até o outro lado e descobrimos um mini museu com peças antigas do Coliseu, miniaturas e imagens dele antigamente e hoje. Achei muito interessante uma figura que mostrava como ele era e o que sobrou hoje. Muito legal. Além disso, do Coliseu tínhamos uma vista muito boa do Arco de Constantino e do
Templo de Vênus e Roma. Foi um belo passeio.
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Vista da primeira plataforma no Coliseu |
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Na segunda plataforma no andar superior do Coliseu |
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Arco de Constantino |
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Templo de Vênus e Roma |
Depois do Coliseu pensamos em ir à Fontana di Trevi. Bem em frente havia uma estação de metrô, e já sabia que tinha uma linha direto até lá. Lá dentro havia dois lances de escadas, então pedi para acionarem o elevador de escada (igual ao do Vaticano). Desci no primeiro, mas quando foram acionar o segundo, não funcionou. Acabei voltando e pegando um ônibus. Chegando próximo descemos e fui perguntar a uma turista como chegar lá, mas ela me disse que não valeria à pena pois a fonte estava desligada, em reforma, e seria melhor ir à
Piazza Navona, que era mais próxima de onde estávamos. Seguimos o conselho e fomos à praça, rodando mesmo. Chegando lá me surpreendi com a beleza das fontes e o tamanho da praça. Na primeira fonte há uma imagem de Netuno lutando contra um polvo, e cavalos saindo da água. É chamada Fonte de Netuno.
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Fonte de Netuno na Piazza Navona |
Mais embaixo fica a fonte principal, chamada
Fonte dos Quatro Rios, que tem uma escultura gigante vazada no centro e com um enorme obelisco em cima. Há vários elementos compondo a estrutura, como seres míticos, leões e até palmeiras. Fantástica! Descendo mais na praça (ela é enorme) me deparei com mais uma fonte menor e um prédio onde havia uma bandeira do Brasil! Imaginei do que se tratava e me informei, era de fato a embaixada brasileira, que ocupa aquele prédio desde 1920. Santa coincidência, Batman! A turista me mandou pra lá sem saber que eu era brasileiro! Tinha uns latinos tocando sanfona, violão e violoncelo, foi o momento que me senti mais próximo da América do Sul. A Piazza Navona toda é bem descontraída, tem várias tribos e muito espaço para passear. Há também vários restaurantes e bares ao redor, convidam a uma paradinha para comer. Mas não estávamos com fome.
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Detalhe da Fonte dos Quatro Rios |
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Embaixada brasileira na Piazza Navona |
A tarde estava caindo e tínhamos que voltar para o hotel, para ir a um restaurante recomendado pelo casal de brasileiros que conhecemos no primeiro dia. Mas como eu estava com vontade de ir ao banheiro, resolvemos andar um pouco e procurar um lugar com banheiro adaptado. Fomos andando pela avenida Corso Vittorio Emanuelle, Rodamos um pouco e passamos pela Igreja Santa Maria in Vallicelliana, mas como lá não tinha banheiro adaptado não entramos. Continuamos nossa via sacra, perguntando em alguns restaurantes sobre banheiro, mas nada. Em certo momento avistei um prédio muito bonito ao final de uma rua, como parecia turístico imaginei que lá teria banheiro. Ô vida difícil de um cadeirante apertado...
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Igreja Santa Maria in Vallicelliana |
Seguimos até lá e o lugar era o Castelo de Santo Ângelo, já havia lido sobre ele. Atravessamos o rio e conversei com o segurança, ele disse que eu só poderia ir em alguns andares, e sim, havia banheiro adaptado. Fui ao banheiro e depois fui comprar ingresso, que para mim e acompanhante custou... nada. Rodamos pelo primeiro andar e pegamos um elevador para a parte superior. Lá em cima havia um corredor que circula o Castelo e ao longo dele haviam algumas salas com esculturas e peças da idade média. Rodamos, visitamos e percebemos que a vista para o rio era linda, com a Basílica de São Pedro ao fundo. Continuamos e nos deparamos com... um boteco!! Eu fiquei que nem criança quando entra no parquinho. Haviam mesas no corredor e lá dentro, e belas e simpáticas garçonetes atendendo. Nos sentamos em uma mesa onde dava para ver a Basílica e o sol se pondo sobre a cidade. Pedimos duas taças de vinho branco e veio um prato com uma mistureba de tira gosto. Tinha batata chips, azeitona, morangos bêbados (em uma taça com açúcar e licor), queijos e mini sanduíches! Para provar vejam a foto abaixo! Curtimos o fim de tarde e o pôr do sol, ao anoitecer saímos do Castelo.
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Castelo de Santo Ângelo |
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Pôr do sol com a Basílica ao fundo |
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Isso que é acompanhamento! |
Fomos rodando pela beira do rio e passamos por um prédio antigo e um carrossel! Com cara de ter uns mil anos, todo decorado. Mas infelizmente estava fechado. Ao longo do rio havia vários camelôs vendendo diversas bugigangas, de discos de vinil a mini estátuas. Mais à frente nos deparamos com o belíssimo prédio do Palácio da Justiça. A esta altura já havíamos abortado o restaurante, então resolvemos pegar um táxi até o hotel. Pegamos uma perua Stilo, carro inexistente no Brasil, e o taxista falava perfeitamente inglês. Fui batendo papo com ele contando que já tive um Stilo no Brasil, e que lá era carro chique. Chegando perto do hotel, resolvemos comprar um lanche pronto em um botequinho e levar para o hotel. Dormimos cansados mas felizes pelo dia divertido por Roma! No dia seguinte, Modena e Maranello! Conto no próximo post!
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Carrossel histórico às margens do rio Tibre |