Melhor modal para cadeirante! |
Todo ano acontece nas principais capitais do país o Desafio Intermodal, que apesar do nome complicado, nada mais é do que avaliar qual a maneira mais rápida, econômica e prática para se deslocar em um grande centro urbano. O deslocamento é realizado por voluntários em diferentes modais de transporte, individuais ou coletivos, motorizados ou não, que saem de um ponto de encontro combinado e vão até um determinado ponto na cidade, cada um com as facilidades e dificuldades de seu meio de transporte.
E esse ano fui convidado para participar. Pela primeira vez em BH chamaram um cadeirante, a ideia era perceber a diferença que a cadeira de rodas traria para o deslocamento, e qual alternativa um cadeirante tem para se locomover na cidade. Como a escolha era livre, optei pelo triciclo elétrico, que é um pouco mais largo que uma moto, tem boa autonomia da bateria, roda bem pelo asfalto e por ciclovias, e ainda pode pegar atalhos. O trajeto também era livre, e as pessoas podiam fazer uso de GPS.
Alguns participantes do Desafio Intermodal |
O trânsito estava tranquilo no início, mas quando chegou próximo à Via Expressa, o bicho pegou. Mas como o triciclo é tão estreito quanto uma moto com baú, consegui me enfiar nos corredores entre os carros e deixei todo o trânsito para trás. E ainda pude atravessar as avenidas com segurança e utilizar as ciclovias quando valia a pena.
Trinta e um minutos depois de sair, cheguei ao ponto final combinado. Ainda perdi uns dois minutos na chegada, pois não lembrava onde era a portaria principal da PUC e fiquei parado na secundária, aí me toquei e continuei até o final. Fiquei quatro minutos atrás da moto. Mas o que surpreendeu mesmo foi o primeiro lugar, um atleta de ciclismo. Mais impressionante foi ele ter ficado longos sete minutos na frente do motociclista! Bicicleta é um excelente alternativa de locomoção, é um ótimo exercício e é prazeroso!
Só que, para cadeirante, handike não é uma alternativa legal no meio do trânsito. Primeiro, porque é baixinha, mesmo sinalizada, corre-se o risco de passarem por cima... Segundo, porque é osso subir morro com uma handbike, e morro é o que não falta em BH. Andar de cadeira motorizada na cidade também é arriscado, já que não dá para andar em todas as calçadas, que tem árvores, degraus, buracos, muito menos nas ruas, pois corre-se o risco de também ser atropelado. A solução então é o triciclo elétrico! Como provado no desafio, é seguro, rápido e prático! Além de ecológico!!
Resultado final do Desafio Intermodal 2013 |
Só que, para cadeirante, handike não é uma alternativa legal no meio do trânsito. Primeiro, porque é baixinha, mesmo sinalizada, corre-se o risco de passarem por cima... Segundo, porque é osso subir morro com uma handbike, e morro é o que não falta em BH. Andar de cadeira motorizada na cidade também é arriscado, já que não dá para andar em todas as calçadas, que tem árvores, degraus, buracos, muito menos nas ruas, pois corre-se o risco de também ser atropelado. A solução então é o triciclo elétrico! Como provado no desafio, é seguro, rápido e prático! Além de ecológico!!
Boa noite Alessandro acabei de te ver no MG TV noite.
ResponderExcluirAdoro ver você participando e sendo um cara muito ativo muito mais do que eu que sou um sedentário.
Abraços e sucesso
Salomão Manutenções
Valeu Salomão, para ser ativo basta vontade e empolgação! Abraços
ExcluirAlessandro, você pode usar (legalmente falando) o triciclo elétrico pelo meio dos carros e depois subir nas calçadas, etc? Você não estaria cometendo infrações de trânsito? Só uma dúvida que me surgiu lendo seu texto...
ResponderExcluirOi Bruno, o triciclo elétrico é classificado como cadeira motorizada, com preparação para as ruas, já que tem seta, retrovisor e farol. Posso rodar no meio dos carros, e também sobre as calçadas, ciclovias, posso entrar em um supermercado e em agências bancárias. Não há infração de trânsito, não tem como multar uma cadeira de rodas motorizada! Essa é a grande vantagem dele.
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