Ponte Hercílio Luz em Florianópolis |
Embora o Brasil esteja se adaptando cada vez mais para receber os cadeirantes com dignidade e facilidade, nem tudo são flores – ainda. As intenções públicas são boas, ainda que lentas, mas o povo vem pedindo mudanças e elas já acontecem com sucesso em várias regiões do país. Não só os cadeirantes pressionam o governo por novas adaptações, mas também a população como um todo, o que faz com que essas “intenções” se tornem, de fato, realidade. Algumas cidades, como o Rio de Janeiro, Florianópolis e Fortaleza, já desenvolvem sérios projetos para acessibilidade em praias, que são seu principal chamariz, e traçam um rumo certo na democratização do acesso para todo mundo.
Andando de handbike em Copacabana |
A dica é que, antes de viajar, o cadeirante pesquise bastante, pela internet mesmo, o que aquela cidade tem a oferecer de turismo sustentável e acessibilidade aos diversos públicos. O transporte público é muito importante nessa pesquisa, já que ele é peça importante de passeios em qualquer cidade do mundo. Ônibus, táxis e estações de metrô tem a obrigação de facilitar o acesso a cadeirantes, por lei.
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Fortaleza) |
O sistema de hotelaria também tem que ser pesquisado com afinco. Não é qualquer hotel no Rio de Janeiro, em São Paulo ou em Recife que está perfeitamente adaptado para receber cadeirantes, e essa situação também pode se repetir nos hoteis em Fortaleza, Florianópolis ou Belo Horizonte. Verifique em todas as suas opções se as instalações contam com elevadores, pegadores nas paredes e o mínimo de degraus possível, em caso de desnível nos andares. E prefira sempre as acomodações que te deixem geográfica e estrategicamente próximo aos locais onde você vai pegar condução pública para visitar a cidade.
Por fim, verifique se os passeios mais badalados têm total autonomia de acesso. Museus, monumentos históricos e culturais, teatros e cinemas têm a obrigatoriedade de garantir o acesso de qualquer pessoa. O negócio é ir à luta e pelejar para que tudo esteja nos conformes quando você viajar. Sendo cadeirante ou não, tendo um país tão lindo para visitar, ficar em casa já deixou de ser opção há muito tempo.
Sam,gostaria de saber se você já fez um cruzeiro marítimo e quais foram as condições de acessibilidade que você encontrou.Obrigado.
ResponderExcluirOi Nilson, já fiz um cruzeiro sim, e a acessibilidade foi excelente. Todos os andares tem elevador, os corredores são amplos e o quarto muito bem adaptado. Vale a pena, recomendo. Veja o post: http://blogdocadeirante.blogspot.com.br/2009/04/lazer-pra-cadeirante-navio-de-cruzeiro.html
ExcluirMuito bacana, gostei. Sempre encontro transporte para cadeirantes e idosos em Recife em http://www.auroraacessofacil.com.br/
ResponderExcluir