sábado, 25 de fevereiro de 2012

Amor sem barreiras

A Ivonete, repórter da Folha Universal que já fez algumas reportagens comigo, me mandou essa semana uma bela matéria sobre relacionamentos com pessoas com deficiência. Nela foi ressaltada a força do amor entre duas pessoas que independe da condição física, mostrando o quanto é possível vencer todos os obstáculos e ser feliz com deficiência. Ela contou com a ajuda da psicóloga Karla Garcia, do blog "Koisas com K". Achei muito interessante, e compartilho aqui com vocês:
"Quando se ama de verdade, não há barreiras, não existem fronteiras, nada é capaz de destruir o que começou, germinou e deu frutos, nem mesmo as diferenças, muitas vezes aparentes, como é o caso do jovem casal Juliana Schorck e João Eudes. Ele é deficiente físico, aos 4 anos sofreu um acidente elétrico (rede de alta tensão), queimou parcialmente o corpo e teve de amputar o braço esquerdo. Ambos estão juntos há 2 anose meio, são felizes, se completam e, sobretudo, se respeitam. Mesmo sendo fisicamente diferente do namorado neste detalhe em especial, Juliana garante que o relacionamento de ambos não está solidificado no exterior, naquilo que as pessoas chamam de “normal”.
Ela conheceu João no ambiente de trabalho e, segundo relata, encontrou nele características de suma importância em relação à vida a dois. “Além dos assuntos em comum e afinidades diversas da profissão, percebi no João valores bem parecidos com os meus”, comenta.
Juliana não se incomoda com a deficiência dele, pois, conforme ela mesma define, “condição física não determina a conduta de um ser humano, tampouco o caráter ou os valores”. Mas, por séculos e até hoje, as pessoas com deficiência foram e muitas vezes ainda são vistas apenas como de pendentes, doentes, inválidas e incapacitadas, segundo explica a psicóloga Karla Garcia, especialista em Educação Especial e integrante do Núcleo de Pesquisa da Deficiência da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
“Conceder um valor de ‘pessoa’ aos defi cientes é uma batalha que vem sendo travada, principalmente, nas últimas décadas. Nos relacionamentos afetivos não é diferente: ainda existem barreiras atitudinais, até mesmo vindas da família, que acredita que seu parente com deficiência não possui capacidade de amar. Dificuldades são inerentes a todo relacionamento entre homem e mulher, e assim também ocorre quando pessoas com e sem deficiência se envolvem. Se há amor, carinho, respeito e determinação, é importante persistir contra os preconceitos e olhares de estranheza da sociedade”, orienta Karla.
Quem quiser ver a matéria como saiu no jornal, clique aqui.

3 comentários:

  1. Falando em amor, cadê a Gi? Quando sai o casório?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A Gi está aqui e vai bem. Casório é desnecessário, o que importa é se amar e se respeitar.

      Excluir
  2. Que lindooo esse blog!!! Adorei

    ResponderExcluir