terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Incômodos no aeroporto

Esse pequenininho, só de escada
No último fim de semana estive em São Paulo para o aniversário de três anos do meu sobrinho (que está lindinho!) Fui e voltei pela Avianca via aeroporto de Guarulhos (a passagem estava mais barata). A Avianca, para quem não sabe, é uma companhia aérea colombiana que comprou a Ocean Air, e opera diversos vôos pelo Brasil, em aeronaves grandes (Airbus) e pequenas (Fokker 100), esta última faz o trecho BH-SP nos fins de semana.
Eu já havia voado outras vezes nesse aviões pequenos, e já sabia que ia embarcar pela pista. Mas com o ambulift, aquele caminhão que sobe até a porta do avião, o problema se resolve. Acontece que o do aeroporto de Confins já está quebrado há uns bons meses (se não é que faz mais de ano). Mas eu estava disposto a ser carregado pela escada numa boa. E assim foi. Entrei no avião e consegui transferir sozinho para a poltrona (ou melhor, poltroninha). Apesar de o avião ser pequeno, dá para chegar com a cadeira até a primeira fileira e fazer a transferência.
Chegando em Guarulhos, ao invés de trazerem o ambulift, resolveram descer no braço mesmo. Bem, ao invés de me incomodar e exigir o ambulift, deixei pra lá. Me desceram, fui pra casa da minha irmã e curti bastante meu sobrinho, que adorou os presentes que dei pra ele. No domingo, resolvi sair mais cedo para o aeroporto, pois sempre saio em cima da hora e passo aperto. O vôo era às 19:20, e como estava cheio na ida, achei melhor sair às 17:00 de casa. Essa foi minha sorte, pois mais uma vez eu me confundi. O horário do vôo era 18:20, eu tinha visto a hora da chegada em BH. Mas deu tempo (e a Gi falou até).
Ambulift com trenzinho de cadeiras!
No embarque, finalmente resolveram usar o ambulift. E para minha surpresa, um ambulift novinho em folha. O maior que já vi no Brasil, dá para levar até quatro cadeirantes de uma vez. Lá fomos nós para o embarque, e ao chegar ao avião não haviam reservado a primeira fileira para mim. Eu teria que viajar na terceira fileira. Bem, falei para me carregarem, mas a senhora que estava na primeira fila se sensibilizou e ofereceu para trocar. Passei para a poltrona, mas o chefe de cabine me disse que não poderia viajar ali. Eu disse que sempre viajo na poltrona do corredor da primeira fila mas ele insistiu, e começou a citar uma resolução da ANAC que proibia pessoas com necessidades especiais de viajar naquele lugar. Eu insisti, dizendo que seria difícil passar para a poltrona do lado, já que o espaço é pequeno e o braço fixo, mas o cara insistiu, voltando a falar da tal resolução, então cedi, percebendo que o cara não ia desistir. Na passagem minha perna, claro, agarrou, e o cara ajudou, mas senti que foi forçado.
Aí viajei no cantinho, com o ombro encostando na parede do avião, bem incomodado. E na hora de sair, mesmo problema. Duas coisas que acho absurdo nessa história: o aeroporto de Confins não arrumar o ambulift e o comissário com essa história de viajar na janela. Acho que não volto a viajar de Avianca.

7 comentários:

  1. Olá Amigo SAM.

    Totalmente ridículo esse comissário, onde já se viu isso? Sempre utilizo a poltrona do corredor por ser mais fácil o acesso, apesar até hoje s;o ter voado pelo GOL de Fpolis a São Paulo e vice -versa, nunca fui informado dessa "resolução". Realmente ainda falta muito para termos um transporte de qualidade no país. Falta tudo, estrutura física e humana. Um abraço.

    Márcio David - Lages SC
    marcio@pratyko.com.br

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  2. Saaaaaaam, que ridículo esse cara! Que tal resolução é essa? Qual é o argumento pra uma pessoa com deficiência não poder viajar na poltrona do corredor? Nunca vi issoooo! Tô indignada. Na Gol isso nunca aonteceu comigo. Ao ontrário, os comissários sempre sugerem que eu sente no corredor.

    Vamos divulgar. A Avianca que capacite direito seus funcionários.

    Ps.: pq não deu uma voadeira no cara? ... rss...

    Beijooooooooooooo.

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  3. E aí Sam,

    Eu tive problemas com o ambulift em Congonhas e Brasília. Mas o de Brasília eu fiquei impressionado. Chegando em Brasília (vindo de Congonhas) para se fazer a troca de aeronaves descobrimos que o ambulift (e só tinha um para atender todas as CIA's) estava com problemas hidraulicos e já tinha outro cadeirante sendo transportado. Resumindo a história, a demora foi tanta que só não perdemos o voo pq era a mesma tripulacao da aeronave que viamos de Congonhas e a Comissária alertou que estava esperando um cadeirante (o atrasadinho aqui) para dar continuação à jornada. Fora os outros apertos por qual passamos...hehehehe. Agora essa resolução é nova pra mim.

    Um grande abraço!!!

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  4. Oi SAM meu nome é Salomão sou novo aqui no seu Blog, apesar de já ter acompanhado você por aqui a algum tempo mais só agora tive a oportunidade de conversar com você.
    Apesar de tudo que bom que correu bem sua viajem.
    Bom conheço um pouco das dificuldades dos cadeirantes.Pois trabalhei em uma empresa que faz elevadores para portadores de necessidades especiais.Sou Técnico em manutenção desses Elevadores.
    E estou montando uma empresa neste ramo para mim.
    Estou tendo algumas dificuldades em como divulgar os meus serviços.
    Apesar de ser muito solicitado e difícil de encontrar este tipo de mão de obra.
    Fiz um blog para mim também que é www.salomaomanutencoes.blogspot.com

    Agradeço qualquer ideia que você tiver e qualquer coisa que você ou algum amigo seu precisar entre em contato comigo.
    Abraço e fique com Deus.

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  5. Rídiculo, esse comissário da Avianca.....devia mandar para a empresaas dificuldades que foi obrigado a passar. Ao invés de facilitarem estao dificultando????

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  6. Enquanto isto no Galeão ( ou será Tom Jobim ???) estão transportando os cadeirantes para os voos que estão na remota, pelas escadas rolantes de cadeira e tudo !!! SEGURANÇA ZERO, a empresa é a TAM !!!

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  7. um absurdo!!! tambem ja passei por isso em voo internacional para aruba e buenos aires

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