segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Voltei

"Eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar"... Músicas barangas à parte, estou de volta às postagens no blog! Ainda não acabou completamente a correria do mestrado, mas a pior parte já passou. Agora é só acabar de dar a matéria Derivativos, aplicando uma prova especial, para quem ainda não passou, na outra terça. Mas a dissertação, infelizmente não vou conseguir defender este ano. Devido aos problemas de saúde que tive nos últimos meses, com cirurgias e internações seguidas, não consegui finalizar os testes estatísticos que a pesquisa demandava. E provavelmente não vou conseguir finalizar o mestrado. Mas tudo bem, a vida continua. Aprendi bastante coisa, um dia pode ser útil. A bem da verdade, finalizar este mestrado não muda nada na minha vida hoje. Não pretendo virar professor, e profissionalmente não fará a menor diferença.
Agora minha vida volta ao normal, voltarei a pedalar, ver filmes, seriados, novela, ir a mais botecos (isso não deixei de fazer, só diminui) e principalmente, a fazer novas postagens. Tenho muita coisa nova pra contar, muita bronca pra dar e novidades em adaptações e acessibilidade. Bem, vamos ao que interessa. Os primeiros posts serão sobre a viagem que fiz a Sampa pra assistir o GP de Fórmula 1. Tô na área!!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ausência temporária

Leitores do blog, até o fim do mês estarei mega ultra ocupado, portanto farei poucas postagens. O motivo é a dissertação de mestrado que estou finalizando para defender dia 15 de dezembro (se Deus quiser). Tenho muito trabalho pela frente, e ainda nem sei se vou conseguir fechar a tempo. Mas vou tentar. 
Ainda assim farei algumas postagens, pois minhas aventuras não param. Na próxima sexta estou de viagem marcada para São Paulo para realizar um sonho de adolescência: assistir ao Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. É um presente que meu pai me prometeu há algum tempinho, algo em torno de 20 anos, e este ano ele resolveu cumprir! Vai ser uma volta ao tempo, sei que vou ficar que nem criança vendo e ouvindo os lindos bólidos acelerando pela pista a velocidades incríveis.
Claro que vou aproveitar e avaliar o autódromo de Interlagos quanto à acessibilidade, incluindo aí estacionamento, facilidade para entrar, tratamento ao cadeirante, posição para assistir, banheiros, e outros. Espero não ficar atrás de uma parede de gente tentando encontrar uma brecha.
Até mais!!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em Parques e Atrações Turísticas

Pelo segundo ano consecutivo irá acontecer no próximo dia 29 o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em Parques e Atrações Turísticas em diversos estados pelo Brasil. Abaixo mais informações:

Mostrar a importância da acessibilidade em parques temáticos e atrações turísticas de todo o Brasil. Esse é o principal objetivo do 2º Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em Parques e Atrações Turísticas (DNPD) que acontece no próximo dia 29 de novembro. A iniciativa de responsabilidade social visa a compor o maior movimento de inclusão de pessoas com deficiência.
Idealizada pelo Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat) em parceria com a Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (Adibra), essa foi a forma que os complexos de lazer encontraram para proporcionar a esses visitantes momentos de total conforto, tranquilidade e segurança.
Neste dia, empreendimentos associados as duas entidades estarão abertos, simultaneamente, recebendo de forma gratuita entidades que atendam a pessoas com deficiência. Com programação especial, parques e atrações oferecem sem custo a todos os participantes passaporte para as atrações e muitos deles lanches e refrigerantes.
O apoio das instituições é fundamental para o sucesso do DNPD. “Para garantir maior conforto e total segurança durante o evento, todas as pessoas com deficiência estão acompanhadas de alguém indicado pela instituição, um amigo, familiar ou monitor”, diz Alain Baldacci, presidente do Sindepat. Além disso, os empreendimentos contam com a ajuda de voluntários capacitados para auxiliar no atendimento aos presentes.
Muitos parques e atrações já possuem programas de atendimentos específicos às pessoas com deficiência. “Isso facilitou a decisão de se realizar uma data em que todos pudessem realizar a atividade no mesmo dia, assim como é o Dia Nacional da Alegria, em que parques e atrações abrem gratuitamente para receber crianças carentes. A realização desse evento proporciona a todos os empreendimentos a oportunidade de aprimorar cada vez mais seus serviços e promover a esse tipo de visitante uma estadia com total segurança e diversão”, finaliza Baldacci.
O padrinho oficial do evento é o cartunista Maurício de Sousa, que inclusive cedeu gratuitamente o personagem Luca, um menino cadeirante, para compor a logo do DNPD. Além dele, cada empreendimento participante conta com a presença de uma autoridade, artista ou atleta que apadrinhará o DNPD. Participam da ação: Hopi Hari, Playcenter, O Mundo da Xuxa e Wet n’ Wild no Estado de São Paulo; Beach Park no Ceará; Alpen Park no Rio Grande do Sul; Beto Carrero e Unipraias em Santa Catarina e Bondinho do Pão de Açúcar e Trem do Corcovado no Rio de Janeiro, Hot Park em Goiás e Complexo Turístico de Itaipu no Paraná.
Sobre o Sindepat: O Sindepat surgiu em 2003 como fruto da união dos principais parques temáticos e atrações turísticas do Brasil. Atualmente conta com 17 associados de nove Estados brasileiros dando suporte institucional e político a cada associado. Entre os empreendimentos associados estão Hopi Hari, Magic City, Playcenter, O Mundo da Xuxa e Wet n’ Wild no Estado de São Paulo; Beach Park no Ceará; Alpen Park no Rio Grande do Sul; Beto Carrero e Unipraias em Santa Catarina; Bondinho do Pão de Açúcar e Trem do Corcovado no Rio de Janeiro; Vale Verde Parque Ecológico e Alambique em Minas Gerais, Cataratas do Iguaçu e Complexo Turístico de Itaipú no Paraná; Hot Park em Goiás, Mirabilandia em Pernambuco e Ma-noa no Rio Grande do Norte.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bravo

Confortável e gostoso de dirigir
Como prometido, vou fazer a avaliação do carro que acabei de adquirir, um Bravo, da Fiat. E, como é objetivo deste blog, a avaliação será feita do ponto de vista de um cadeirante.
Em primeiro lugar, facilidade de acesso. Desde a primeira vez que entrei em um Bravo, lá na Automax, pouco tempo depois que foi lançado, já achei mais fácil entrar do que o Stilo por dois motivos: o banco é mais baixo e a trava da porta é arredondada. No Stilo eu tinha um pouco de dificuldade devido à altura do banco e à aba que há ali, que traz conforto mas dificulta para entrar, principalmente para um cara alto como eu. O banco já tinha regulagem de altura, mas mesmo usando no mínimo continuava mais alto do que a cadeira. No Bravo isso não acontece. No início achei que fosse devido às rodas de perfil baixo, mas como são maiores do que as do Stilo, no fim das contas ficam do mesmo tamanho, o que muda é altura que o motorista fica em relação ao carro.
A trava da porta, agora arredondada
A trava da porta, para mim, foi a maior evolução. Mas isso é importante mesmo para cadeirantes grandes como eu, pois a única escara que tive na vida foi devido à trava do Stilo. Minhas pernas, como são enormes, ficavam a conta para entrar no carro, o joelho batia na porta e as costas passavam rente à trava da porta, e três vezes ela rasgou minhas costas, uma depois da outra, o que acabou gerando uma escara que só sarou com tratamento e o dobro do cuidado ao entrar no carro. Agora esse problema acabou, pois a trava é menor e arredondada. Além disso, achei a porta mais ampla, portanto nem passo perto dela mais.
Porta malas espaçoso, mas alto e com abertura mais estreita
Outro quesito importante para cadeirante, o porta malas. O Bravo tem um porta malas bem generoso, de 400 litros, vinte a mais que o Stilo. Portanto cabe a cadeira de várias formas, e nem precisei tirar a tampa do porta malas, como havia feito no Stilo. E se cabe bem uma monobloco, com certeza caberá uma duplo X. Mas há um problema, a tampa do porta malas, além de mais alta, é mais estreita, o que demanda mais força para levantar mais a cadeira e colocar lá dentro (de preferência sem arranhar o para choques). Mas a Gi, minha colocadora oficial de cadeira no porta malas, disse que isto não incomoda, nem dá mais trabalho.
Sistema de comando de voz ajuda a manter a atenção na direção
Mais um item que acho importante, tecnologia. Pedi meu carro com o opcional Blue&Me, um sistema de gerenciamento de celular e outras funções no carro. Agora tenho ainda mais segurança para usar telefone ou o som, pois basta apertar um botão no volante do carro e falar o comando desejado. Até mensagens do celular o sistema lê, e ainda pergunta se você quer ligar para o número que mandou a mensagem. Para controle do sistema de som, há vários comandos como "avançar" para passar para a próxima música, ou até para ouvir músicas de um determinado cantor é só dizer o nome e ele organiza tudo. As chamadas funcionam como o Connect que havia no Stilo, é só dizer "chamar" e o nome de uma pessoa da agenda que ele faz a ligação. Enfim, um carro completo, confortável, cheio de tecnologia e muito bonito. Qualquer cadeirante, ou melhor, qualquer um fica satisfeito em um desses.
No próximo post falo sobre a adaptação que instalei nele.

sábado, 12 de novembro de 2011

Suporte dos pés

Minha cadeira de rodas, uma M3 da Ortobrás, fez dois anos neste mês de novembro. E por incrível que pareça, só no mês passado descobri que o suporte para os pés estava invertido. E só descobri porque um cadeirante de Lages, o Daltivio, me avisou pelo Facebook. Ele viu uma foto no blog e me perguntou porque eu não havia virado o suporte para os pés, pois ele vem assim de fábrica para ocupar menos espaço no transporte. Me explicou que o lado vazado fica pra frente, e sugeriu a mudança.
Como estava desde que comprei a cadeira
No mesmo dia fiz o teste, invertendo o suporte. E não é que ele tinha razão? Ficou muito melhor, e até mais bonito. Eu sempre achei que ficava muito pé para fora do suporte, mas achei que fosse devido ao tamanho dos meus pés - calço 45. Imaginei que em cadeira nenhuma ia encontrar um suporte que coubesse.
Como ficou com a inversão do suporte
Apesar de parecer bobagem, este assunto é importante, pois se o paraplégico fica sempre com os pés soltos ou caídos por longos períodos, corre o risco de ficar com "pé equino". Não é que o cara vira um cavalo, apesar de ter uns por aí que já são, mas é o nome que se dá ao encurvamento dos pés por inatividade. Mas o que evita o pé equino não é a posição do suporte, longe disso, o que evita é a mobilização dos pés através de exercícios realizados pelo próprio cadeirante. Eu faço todo dia de manhã, pego cada um dos pés e giro em todas as direções várias vezes. Além disso, movimento também os dedos dos dois pés, também em várias direções. A dica do suporte também é importante, se deixar os pés o dia inteiro caídos, pode agravar o problema.
O que impressiona nessa história do suporte é eu descobrir isso só agora. O problema é que a cadeira não veio com manual, então fui descobrindo tudo na marra, no teste, ou trocando experiências com pessoas que me contactavam pelo blog. Acho isso um absurdo, principalmente uma cadeira toda regulável como esta, Ouvi dizer que agora elas vêm com manual, mas não tenho certeza. Pra quem fabrica, fica a dica.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fim da novela - carro na mão!

Geraldo Amaral entregando a máquina
E essa novela foi mexicana, viu? Mas o mexicano que só faz bobagem e deixa a história comprida fui eu mesmo. Isso porque cometi uma série de erros que agora compartilharei com vocês, para que não façam a mesma coisa. Dei entrada no primeiro pedido, de isenção de ICMS, no dia três de maio, pelos site da Secretaria de Fazenda. Achei o processo bem simples e rápido, na semana seguinte estive na Secretaria e disseram que ficaria pronto em poucos dias. Mais alguns dias, liguei para saber e disseram que o documento estava pronto, era só buscar quando eu fosse comprar o carro. Só isso. Como ia demorar até tudo ficar pronto, fiquei tranquilo.
Como já contei os passos em posts anteriores, vou resumir só com as dicas dos vacilos e link para os posts:
- Guardar uma via autenticada do laudo médico do Detran para futuros pedidos;
- Procurar saber se há algum impedimento na Receita Federal para sair a isenção de IPI, pois no site só mostra a mensagem "Em andamento". Eu tinha um erro na minha declaração e só descobri quando fui lá pessoalmente;
- A isenção de ICMS caduca se não for buscar em 90 dias. Como eu não sabia, fui buscar quando saiu a de IPI e tive que entrar novamente com o pedido.
No fim das contas, entre a primeira solicitação e o dia em que coloquei as mãos no carro, foram seis meses. Isso devido aos vacilos que dei, mas poderia ser muito mais, se não fosse a eficiência do Geraldo Amaral da Automax, e do Léo, da Hélio Adaptações, para agilizar o pedido do carro. Só consegui fazer o pedido no dia 10 de outubro, e como pedi o carro mais completo, com teto e tudo, a previsão da Fiat era entregar em 60 dias pelo menos. Resolvi esperar assim mesmo, pois preferi o carro do jeitinho que eu queria. Mas eis que no dia 25 de outubro, apenas 15 dias depois do pedido, o carro foi produzido e faturado!
Lindo carro, não?
Semana passada o Léo pegou o carro para adaptar e ficou pronto ontem. Coloquei uma moderna adaptação da Guidosimplex, a Elite, que avalio em outro post. Hoje levei para certificar a adaptação na Certificar (Rua Uberaba, 131), onde fui muito bem atendido, já estou com o laudo na mão, e até o fim da semana vou emplacar. O carro é muito melhor do que minhas expectativas, depois faço um post sobre ele. Creio que, se a pessoa não der os mesmos vacilos que eu, consegue por a mão no carro em uns três meses no máximo. E vale a pena esperar, eu garanto!
Aproveito para agradecer a todos que me deram força para concretizar este sonho, principalmente o Geraldo e a Luciana, da Automax, e o Léo, da Hélio Adaptações.

sábado, 5 de novembro de 2011

Virando para trás

Gente, essa é uma preocupação constante na vida de um cadeirante ativo. Digo ativo porque quem não sai de casa ou sempre sai acompanhado, dificilmente passa por essa situação. Mas uma pessoa que sai sozinho, que toca a cadeira pelas calçadas esburacadas das nossas cidades, sobe e desce meio fio, tem que tomar muito cuidado. Principalmente com uma cadeira monobloco, pois o centro de gravidade costuma ser um pouco mais avançado.
Uma situação que causa apreensão em muita gente é quando empinamos a cadeira. Tem gente que acha que já estamos virando e corre para acudir. Esta prática é comum e até importante, pois muda os pontos de pressão nas costas e nádegas. Ajuda a descansar o corpo. Uma dica que dou: quando se sentir cansado ou com dores e não quiser ficar equilibrando a cadeira, procure uma parede, empine, encoste as costas na parede e trave o freio da cadeira. Resolve direitinho.
Outro cuidado ainda mais importante é ao descer degraus ou meio fio. Sim, é possível e comum o cadeirante precisar descer um degrauzinho de vez em quando. Nesses casos, se a pessoa errar a mão e virar pra trás depois de descer, ainda corre o risco de bater a cabeça ou o pescoço. Já imaginou um paraplégico cair com a cadeira e virar tetraplégico? Seria muito azar!
Eu virei para trás poucas vezes em cinco anos como cadeirante. A primeira foi engraçada, estava em Maresias, litoral paulista, e resolvi descer um morrinho de grama que separava a piscina dos chalés. Quando cheguei no meio do morro a cadeira travou em um desnível e virou para trás. E quando o cadeirante vira para trás há duas preocupações: que a cabeça não bata no chão e que os joelhos não batam na cara. Eu levei joelhada na cara algumas vezes, pois o mais importante é proteger a cabeça. Mas corre-se o risco de perder um dente, pois o joelho vem com tudo na cara da gente. O ideal é virar o rosto ou tirar a cabeça da reta.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Decepção no Banco do Brasil

Gente, tenho uma opinião sobre determinadas empresas, como a CEF e Banco do Brasil: devido sua abrangência e público de interesse, deveriam ser totalmente acessíveis. Deveriam. Já publiquei aqui que a CEF não exige que as casas lotéricas tenham acesso, e na sexta passada passei por uma situação com o Banco do Brasil que me deixou profundamente revoltado.
Apesar de realizar 95% das atividades bancárias pela internet, na sexta feira eu precisei pagar um boleto de valor acima do limite da internet, e teria de ir pessoalmente na agência, não podia ser nem em caixas eletrônicos. Aproveitei a deixa para conhecer a agência do Banco do Brasil mais próxima da minha casa, que fica na Av. Contorno, 5722. Não é a agência que tenho conta, pois quando transferi minha conta para BH (era em Coimbra/MG) eu morava no Gutierrez, e escolhi a agência do Santo Agostinho, na Raja Gabaglia. Detalhe: sou correntista do BB desde 1998.
Uma agência com degrau, em que não posso nem usar o caixa eletrônico
Como era muito perto (uns 150 metros), resolvi ir rodando. Sai de casa por volta das 14:00hs debaixo de um sol de rachar. Atravessei algumas ruas e me deparei com a fachada da agência. Pra começar, um belo de um degrau. Mas como era só um, pedi a uma pessoa que passava para subir comigo. Subi, e lá dentro veio me atender um funcionário do banco. De cara ele já disse que lá não atendem cadeirantes, pois há uma placa na porta avisando que o atendimento a deficientes é na Rua Paraíba, 1279. Eu já conhecia esta agência, já estive lá uma vez e lembrava que tem uma grande rampa na porta, como podem ver na foto abaixo.
Pois bem, lá fui eu rodar mais 700 metros para chegar na outra agência. Com muito esforço e ajuda de alguns pedestres, já que estou recém operado e não podia fazer muita força, fui lentamente até esta agência. Chegando lá, subi a rampa, muito bem feita, e entrei na agência. Mais uma decepção. Lá dentro me disseram que não há atendimento em caixa físico, só atendimento eletrônico e outros serviços. Fiquei decepcionado, pois fui encaminhado por um funcionário da outra agência.
Uma agência enorme dessas e sem atendimento
Me informaram, então, que eu deveria ir até a próxima agência, na rua Sergipe, pois lá era acessível e havia caixa físico. Era só descer a rua Tomé de Souza, atravessa a Av. Cristóvão Colombo e subir um pouco a rua Sergipe. Felizmente, como era só descida, resolvi encarar mais 500 metros rodando. Só que nem tudo é acessível no caminho. Me deparei com várias esquinas sem rebaixamento, buracos, desníveis, e o pior: a "subidinha" da rua Sergipe era bem pesada, vejam na foto abaixo. A agência está escondidinha no canto esquerdo.
Já no meio da subida da rua Sergipe
Depois de um imenso esforço para subir, finalmente fui atendido na agência. Para voltar, só de táxi mesmo, pois pelas subidas que enfrentaria demoraria uns três dias pra chegar em casa. Me deparei com mais um problema: na frente da agência tem um estacionamento de motos, para que um táxi se aproximasse e permitisse meu embarque, só se descesse a rua toda. Foi o que fiz, e finalmente consegui pegar um táxi para ir pra casa. Ah, e vaga para deficiente próxima, não vi nenhuma.
Se tivesse ido de carro, onde estacionaria??
O que me revolta, nessa história toda, é fazer o cliente de bobo, mandando de um lado para o outro, e mesmo assim não oferecer estrutura adequada. E o pior, a agência do Banco do Brasil "acessível" mais próxima da minha casa fica a 1300 metros. Haja braço.