Agora sim, acessível |
Há quase dois anos, falei em um post aqui no blog sobre o absurdo que é casas lotéricas não terem acesso para cadeirantes. São lugares voltados para o público em geral, respaldados por um dos bancos mais populares do país, a Caixa Econômica Federal. O mínimo que deviam ser é acessíveis.
Naquele post dei o exemplo de uma lotérica na Av. Alfredo Balena e de outra no início da Rua Grão Mogol, perto de onde moro, a São Judas Tadeu. Só que de um tempo para cá percebi que colocaram uma escada de metal nesta segunda lotérica. Não sei se foi por causa do meu post (eu mandei e-mail para a Caixa reclamando na época, mas faz tanto tempo que devem ter esquecido), mas o fato é que parecia que o problema tinha sido resolvido. E segunda feira passada fui lá conferir.
Chegar até lá rodando já é um desafio, há muitas árvores no meio da calçada e é preciso ir pela rua em alguns trechos encarando os carros que vêm na contramão. Depois precisei subir na calçada por uma entrada de garagem que mais parecia uma escada, com dois pequenos degraus. Mas não desanimei e fui embora.
Chegando na lotérica, percebi que a rampa é feita de duas peças, uma rampinha pequena subindo um pequeno ressalto e depois a rampa maior sobre os três degraus descendo. A rampa é mais inclinada do que deveria, mas possui corrimãos dos dois lados, que ajudam a frear a cadeira na descida e a puxar a cadeira na subida. Mas não dava para ser menos inclinada devido ao espaço.
A subida é meio puxada, mas o corrimão ajuda |
Para subir o esforço é grande, e só fiz metade dele, pois um cara, vendo a força que eu fazia, empurrou a cadeira até o final. Mas dá para subir sozinho, numa boa. Parabéns ao dono da lotérica pela iniciativa, ou à Caixa pela cobrança, ou mesmo a mim pela denúncia!
Parabéns, Sam! É assim mesmo que as coisas melhoram pra nós!
ResponderExcluirSam você achou acessível, na primeira foto o cara tem que empinar na subida, ah mas melhor assim do que nda.
ResponderExcluir