segunda-feira, 30 de maio de 2011

Backflip em cadeira de rodas

A Gi (não a minha, uma amigona de Viçosa) me mandou o link desse vídeo aí me desafiando para saltar numa dessas, já que gosto tanto de adrenalina. Respondi na lata: traz a rampa! Sério que eu teria coragem, com treinamento, claro. Afinal, é por causa da danada da adrenalina que eu estou numa cadeira de rodas. E olha que antes de virar cadeirante eu falava que a única droga que eu precisava era adrenalina. E é uma droga tão perigosa quanto a cocaína, ou talvez até pior. E vicia mesmo.
Eu sempre busquei esportes radicais, sempre dirigi como um louco e sempre curti fortes emoções. Fiz paraquedismo, acrobacia com jet ski, pilotava kart, pilotava moto, e a maior loucura: descia montanhas de bike na maior velocidade possível. E sempre aumentando esse possível. Isso me rendeu uma bela lista de acidentes. E alguns ossos quebrados (incluindo a vértebra T2). E num belo dia esse vício me levou a 140 km/h numa moto de 600 cilindradas. E eu estava só começando a acelerar (meu recorde é 206km/h em moto). E deu no que deu: um trator vinha saindo e na frenagem a moto capotou e voei, caindo de cabeça no chão, explodindo minha querida T2.
Claro que me arrependo do que fiz, mas vício é incontrolável. Você sabe que faz mal, ou que pode morrer, mas não dá evitar. E quase me custou a vida, mas em compensação senti emoções intensas e tive experiências fantásticas. Mas não precisava me arriscar tanto. Há formas mais seguras de liberar a adrenalina.
Hoje não me considero mais viciado em adrenalina. Mas estou prestes a viver mais uma aventura: um salto de parapente. Combinei de saltar no próximo domingo de manhã, se o tempo estiver bom, na serra da Moeda, perto de BH. Contarei mais detalhes aqui depois.

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