Na barraca do AdaptSurf |
Como havíamos combinado com a Thati de encontrar lá mais cedo, já que ela prefere a praia menos cheia, vi o pessoal montando a estrutura, com tenda, pranchas adaptadas, cadeira de rodas infláveis e esteira para chegar até a praia. Depois de tudo montado fomos conhecer o projeto e saber como faria para participar, pois queria entrar no mar, coisa que não fazia desde 2006, quando morei em Floripa e podia ir à praia a qualquer momento. Nunca fui tão fã assim de ficar no mar, mas sempre tive uma admiração especial por ele, ainda mais por ser de um estado que não é banhado pelo mar.
Patrick, um dos participantes do projeto, nos explicou que é tudo gratuito, e eles entram com a pessoa no mar com acompanhamento de um fisioterapeuta, e se for de interesse dão aulas de surf, pois contam com pranchas adaptadas, onde o deficiente vai ajoelhado ou deitado. Só que o mar estava bravo, com ondas fortes, portanto não ia dar para um novato surfar. Mas também eu queria só entrar no mar e beber um pouco de água salgada. Tá bom, não queria beber, mas sabia que uns caldos seriam inevitáveis.
Chegou minha hora e os caras fazem um briefing, uma breve explicação de como é o mergulho e como devemos proceder. Me levaram para o mar, e logo nas primeiras ondas a cadeira começa a boiar. Depois me tiraram da cadeira e os caras me seguraram enquanto eu fazia o possível para manter o corpo estável. É um ótimo exercício para o tronco e acredito que com o tempo melhore o equilíbrio.
A sensação de sentir as ondas, mergulhar para furar as maiores, até mesmo sentir a água salgada na boca e no corpo é inigualável e única. Foi uma experiência fantástica, os caras tem muita responsabilidade e ficam dois por sua conta, dando muita sensação de segurança. Mas mesmo assim a Gi ficava apavorada quando eu sumia debaixo d'água. Ficamos uns 20 minutos na água, tempo mais do que suficiente para curtir bastante a água do mar (e tomar uns bons litros de água salgada também - brincadeira, foram só uns mililitros).
E o mais legal é a sensação de "alma lavada" depois de um bom banho de mar. Fiquei muito feliz com a oportunidade e agradeço ao Felipe e Patrick da ong AdaptSurf, espero que outros deficientes também tenham este prazer.
A eteira e a cadeira flutuante |
Chegou minha hora e os caras fazem um briefing, uma breve explicação de como é o mergulho e como devemos proceder. Me levaram para o mar, e logo nas primeiras ondas a cadeira começa a boiar. Depois me tiraram da cadeira e os caras me seguraram enquanto eu fazia o possível para manter o corpo estável. É um ótimo exercício para o tronco e acredito que com o tempo melhore o equilíbrio.
A sensação de sentir as ondas, mergulhar para furar as maiores, até mesmo sentir a água salgada na boca e no corpo é inigualável e única. Foi uma experiência fantástica, os caras tem muita responsabilidade e ficam dois por sua conta, dando muita sensação de segurança. Mas mesmo assim a Gi ficava apavorada quando eu sumia debaixo d'água. Ficamos uns 20 minutos na água, tempo mais do que suficiente para curtir bastante a água do mar (e tomar uns bons litros de água salgada também - brincadeira, foram só uns mililitros).
E o mais legal é a sensação de "alma lavada" depois de um bom banho de mar. Fiquei muito feliz com a oportunidade e agradeço ao Felipe e Patrick da ong AdaptSurf, espero que outros deficientes também tenham este prazer.
Sam, vc não sabe como me emociono em ler esse seu post. Esse projeto é genial. Fico muito feliz por vc, por ter entrado no mar, é ótima terapia.
ResponderExcluirPs.: contei pra minha mãe sua aventura de volta pra casa, ela sugeriu que o nome do post seja 'Santo Graal'... hhhahahaahahah
Beijo, queridO.
Que delícia, nada como aquela água gelada e salgada batendo no nosso corpo. Sentindo as ondas e porque não tomando uns bons caldos também kkkkkk. Tive esse prazer a pouco tempo aqui onde moro na Praia da Costa. Um amigo juntou uma turma cadeirante e com uma cadeira anfíbia emprestada e um pessoal conhecido dando um apoio dentre eles uma fisiterapeuta tivemos essa sensação de alma lavada. Tudo no improviso já que aqui ainda não contamos com esse tipo de projeto. Mais valeu a pena. Um bjo grande.
ResponderExcluirMuito bom este projeto, já tinha visto na tv, mas vc narrou com detalhes, sempre leio seu blog, e hoje fiquei mais feliz e surpresa com sua coragem, vá em frente...O mundo precisa de pessoas destemidas, de projetos ótimos como este, isto em todo brasil, a orla marítma é grande!!!
ResponderExcluirSAM!
ResponderExcluirMAIS UMA VEZ PARABENS POR SUA CORAGEM E DISPOSIÇÃO, TENHO MUITO A APRENDER COM VOCE.
Alessandro, foi muito bom receber você na ONG ADAPTSURF! Volte sempre que puder! Ficou muito boa a matéria, agradecemos a você pelas palavras de apoio e incentivo. Um grande abraço de toda equipe.
ResponderExcluirOi Sam ,
ResponderExcluirNão sou cadeirante , entrei no seu blog alguns meses atrás por acaso , e simplismente adorei ... e agora toda semana leio todas as matérias , o que mais me impressiona é sua garra , o seu grande amor ( é assim que vejo vc e sua esposa ) , e sua vondade de VIVER a VIDA ... Um grande abraço , Rosa Elisia