domingo, 12 de dezembro de 2010

Passando raiva no Life Center

No sábado passado, depois de arrancar a unha no shopping, fui direto para o Life Center, um dos mais conceituados hospitais de BH... só conceituado mesmo, porque passei foi raiva lá. Em primeiro lugar, a emergência fica em local péssimo para estacionar, e nem vaga de deficiente tem por perto. Parei o carro na outra portaria, na Contorno, e fui tentar entrar por ali e passar por dentro até a emergência. Detalhe, é só um andar de diferença. Mas fui informado que não seria possível, teria que dar a volta pela rua, subindo a Contorno até chegar na portaria da emergência. Se quisesse ir por dentro, o cara me mandaria para a garagem (G4), para eu sair do elevador, entrar em outro, parar na portaria de novo do outro lado (separado por um vidro), pedir uma moça pra me acompanhar e aí então apertar o andar de cima e aguardar abrir a porta. Brincadeira, né? A foto acima tirei no G4, da placa explicando como chegar no pronto socorro. Acho que o cara morre antes de chegar lá, se estiver muito grave.
Mas chegando lá, fui para a triagem, da triagem para o guichê, do guichê para o elevador. Apertei para descer um andar (de novo) e esperei. Chegou e estava lotado, pois era troca de turno, e o pessoal ao invés de descer e ir um andar de escada, para que eu pudesse entrar, deixaram a porta fechar. Aí o elevador subiu de novo, até o vigésimo andar parando de andar em andar e quando voltou... lotado de novo. Essa hora minha mãe já tava puta e pediu pro pessoal sair, mas só uma pessoa desceu, e lá foi o elevador de novo.
Finalmente cheguei no andar dos consultórios e esperei "só" 40 minutos para ser atendido. No fim das contas, foram três horas desde que cheguei lá. E isso porque tenho plano de saúde, imagina se fosse SUS? O fato é que o nome "paciente" não é só conicidência, tem que ter muuuuita paciência mesmo.

5 comentários:

  1. Olá Alessandro.Gostei muito do seu blog, bem informativo e por isso estou te seguindo. É muito bom esse espaço para podermos trocar informações. Já eu, estou começando a praticar nesse meio e gosto cada vez mais do que tenho encontrado por aqui. Parabéns!!!!!

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  2. Oi Alessandro. Sou arquiteta e moro em Recife-PE. Comecei um blog a respeito do tema, mas enfatizando a minha profissão. Tenho um tio cadeirante e conheço essa realidade desde criança. Acho que seja esse o motivo da minha grande paixão por acessibilidade. Adorei seu blog, e espero poder contrubuir para projetos mais acessíveis com um trabalho de conscientização dos profissionais da minha área. Conte comigo para qualquer esclarecimento mais técnico.
    Fica com Deus!

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  3. Fala Sam, tudo beleza?

    Vim te avisar que você ganhou um prêmio, dá uma passadinha no meu blog: http://visaodiferenciadaaa.blogspot.com/2010/12/o-premio-dardos-e-o-reconhecimento-dos.html

    Um grande abraço.

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  4. Sam, você não é o único que passou raiva no Lifecenter... Precisei recorrer ao serviço de pronto-atendimento em maio deste ano e fui a esse hospital. Uma péssima ideia...

    Resolvi parar no estacionamento, já que a vaga reservada estava ocupada. Também achei que seria mais fácil do que parar na rua. Ledo engano.

    Dentro do estacionamento, todas as vagas para pessoas com deficiência estavam ocupadas. Não havia um segurança, ninguém disponível para me dar informação ou para tirar minha cadeira de rodas do carro.

    Finalmente consegui uma vaga próxima ao elevador, em um dos andares (não me lembro mais em qual). Como me locomovo também com muletas canadenses, saí do carro, com elas. Resolvi pedir informações na cabine de pagamento, próxima aos elevadores (vários.........). Surpresa!!! Ninguém lá. Estava com defeito, e o cartaz dizia que eu deveria procurar outro andar para pagamento.

    Como vc já disse, é preciso fazer "baldeação". Depois do troca-troca de elevadores, de pedir informação a duas pessoas, chego ao balcão da emergência, que me manda para a triagem, etc. etc. O resultado? Quando vi o monte de gente esperando para ser atendida, decidi ir embora. Percebi logo que eu iria "mofar" ali. Para sair do prédio, mais informações, baldeação, elevador com defeito. Quase chorei de raiva: doente e ainda tendo que passar por isso.

    Finalmente consegui pagar o estacionamento, procurando feito uma boba uma cabine em algum dos andares. Arremate da história: fiquei lá quase uma hora para não ser atendida e paguei um preço altíssimo pelo estacionamento.

    Depois telefonei para o estacionamento e registrei as reclamações. Mas não ponho meus pés - ou minhas rodas - lá novamente...

    Mais tarde, comentando com amigos, eles me disseram que a média de espera no pronto-atendimento do Lifecenter estava sendo de 3 horas.

    Ninguém merece...

    Abração e melhoras!

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  5. As vagas de deficiente do Lifecenter quando não estão ocupadas pelos normais (claro...) estão cercadas por uma corrente... e vc tem de andar um bom chão pra ir lá falar com o atendente do estacionamento, isso se ele estiver disposto a ir lá ver qual é o problema. Fora o elevador que é um caos...

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