Toda vez que eu me meto a sair tocando cadeira pelas ruas de BH passo arrego. Hoje fui em um banco do outro lado da rua do meu trampo, era só atravessar a avenida, mas no meio do caminho tem um canteiro central. E esse canteiro era do tipo "duas entradas", em que você tem que entrar, andar nele um pedaço e sair mais na frente. E esse trecho é todo irregular, feito de pedras e cimento, e bem no meio minha cadeira agarrou, me desequilibrando pro lado. Se eu não conseguisse segurar o corpo, ia com tudo pro asfalto - e com o sinal aberto, carro passando sem parar. No mínimo ia virar paçoca. Aliás, paçoca não, seria mais algo tipo torta de maça, aquela coisa vermelha e mole com umas tranças mais duras por cima. Vixe, consegui transformar uma coisa gostosa em uma imagem mental horrível. Ecatch!
Mas foi bom pra aprender, em terreno irregular, andar mais devagar na cadeira. Parece que sofrer acidente a mil por hora não serviu pra acabar com minha sede de velocidade. Ô vício...
Alessandro, parabens pelo seu blog! Me chamo Daniel, sou de Juiz de Fora. Estudo Arquitetura e Urbanismo na UFJF e estou desenvolvendo um projeto de casa acessivel, tenho consultado bastante seu blog e aprendido muito com suas experiencias. Parabens! Um grande abraço
ResponderExcluirNa perpendicular,na dificuldade do transcurso, você mostrou que ainda é possivel ser doce, mesmo nas horas mais dificeis. Achei excelente o exemplo do doce e o amargo que nao ficou tao amargo assim, nas perendiculares da torta de maça, você fez o seu caminho e chegou. Magali esposa de cadeirante há 20 anos.
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