quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Andando de ônibus

Hoje pela primeira vez andei de ônibus urbano na minha cadeira de rodas. Já estava curioso há um tempão para usar o elevador dos ônibus daqui de BH e aproveitei que meu carro está na revisão para experimentar. Eu queria ir sozinho, mas minha namorada estava saindo do trabalho e foi comigo. Ainda bem, porque eu nem sabia que ônibus pegar, fiquei no ponto quase meia hora lendo as placas que indicam as ruas em que passam, já que ninguém soube dizer qual deles ia pro lado da minha casa. Andamos um pouco até o ponto em que ela sabia que tinha um e esperamos.

O primeiro que veio estava vazio, mas não tinha elevador. Dez minutos depois outro, também sem elevador, mas o motorista garantiu que o próximo teria. Mais dez minutos e pintou finalmente o danado. Fiz sinal, o buzão parou e em segundos o trocador acionou o elevador, que fez um barulhão e desceu até o chão. Desci da calçada e entrei de ré, só que a esperta da minha namorada foi me puxando e ficou presa atrás da minha cadeira. O trocador disse que ela podia subir junto e fomos.

Lá dentro encaixei na "baia" própria pra cadeira e lá fomos nós. Eu não andava de ônibus há uns cinco anos, e esqueci o tanto que aquilo balança. Travei a cadeira, mas se não me segurasse nas barras ao redor, ia longe. E a Gi ainda deu uma mão, pois eu não parava de balançar. Mas há até uma espécie de cinto para segurar melhor o cadeirante, eu que não quis usar. Chegamos ao destino e novamente o trocador desceu rapidinho o elevador, descemos (juntos de novo, acho que ela também gostou da brincadeira) e fomos embora.
Gostei da experiência, é bem tranquilo pegar ônibus em BH. E a maior parte das linhas tem veículos com elevador, e mesmo que tenha que esperar um pouco mais, vale a pena. As principais linhas tem vários destes.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Natal na praia


É isso aí pessoal, tô indo pra Guarapari passar o natal com meus pais. Sei que praia não é lá um ambiente muito propício pra cadeirante, mas o que eu curto mesmo é ficar no boteco tomando uma gelada e comendo peixe, então nada faz falta. E vai estar a família toda, então sempre tem algum cachaceiro como eu pra dividir a cerva. Só não pode exagerar, senão acaba que nem esse papai noel aí:


No mais, desejo a todos um feliz natal e boas festas.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Suor e lágrimas

Tenho uma teoria sobre fisioterapeutas que não falha: eles só ficam felizes se virem água descendo no seu rosto, seja em forma de suor ou de lágrimas. Portanto, se você estiver fazendo algum exercício e não estiver suando, pode começar a chorar.
É brincadeira, claro, mas exemplifica a dedicação destes profissionais que tanto nos auxiliam na reabilitação e recuperação, que querem mesmo é que nos esforcemos ao máximo para aproveitar bem as atividades que nos passam.
Há algumas semanas, a Andrezza (minha fisioterapeuta fashion) inventou um exercício pra mim que provocou gargalhadas na estagiária dela. Ela demonstrou o exercício primeiro, antes de me passar, e a Viviane riu porque achou impossível eu conseguir fazer o que chamei de abdominal assistida.

A idéia é simples, fazer abdominal puxando com os braços, e parece até fácil por causa desta ajuda, mas acreditem, é muito difícil para quem tem lesão. E é muito importante pois treina os músculos de abdomen, quadril, intercostais e mais um tanto. E a Andrezza fica de olho para que eu mantenha as costas eretas, sem encurvar, o que dificulta ainda mais o exercício. E ai de mim se não fizer direito. Ela não é muito grande, mas é brava e forte que só vendo. Mas tenho me saido bem nos exercício, já senti uma melhora de postura e força abdominal. Eu já fazia todo dia uma abdominal sentado, abaixo o tronco até perto das pernas e volto, mas essa daí é muito mais difícil. Mas taí uma dica excelente de exercício para fortalecimento de tronco.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

História da pessoa com deficiência

Navegando por aí encontrei os dados históricos sobre a "evolução" dos deficientes na história da humanidade. Muito interessante, principalmente pela evolução das cadeiras de rodas, podemos dar graças a Deus pelas nossas "confortáveis" cadeiras de hoje em dia, antigamente era de madeira com assento de palha. Haja bunda.
Vale a visita, tem muita informação no site.
http://www.crfaster.com.br/Cadeira%20Rodas.htm

Cadeirando pelo centro


É gente, vida de cadeirante tem mais dureza do que eu pensava. Anteontem precisei pela primeira vez "correr" para resolver uns pepinos e senti na pele o que é andar de cadeira de rodas pelo centro de BH. Precisei deixar o carro em um estacionamento abaixo da Afonso Pena, principal avenida do centro (essa aí de cima - até que é bonita, né?). Aí começou a luta, subir um morro tocando a cadeira. Sempre aparece alguém para ajudar, mas só apareceu quando eu estava no meio do morro. Esse negócio de altos e baixos é uma constante em todas as cidades mineiras, afinal nossa topografia é montanhosa. Além do esforço, um problema que encontrei foi controlar para a cadeira não virar pra trás. Tive que manter o corpo inclinado pra frente e ao mesmo tempo por força nas rodas.
Mas a peleja estava só começando. Pra chegar ao prédio em que eu ia ainda tive que enfrentar a calçada cheia de gente e de buracos. Pior é que eu estava com o tempo contado, tive que acelerar. Chegando no prédio, havia roleta mas pelo menos a portinha pra cadeira tinha. E na escada da entrada havia uma rampa, só que era tão íngrime que sozinho era impossível subir. Mais uma ajudinha de gente que estava por ali.
Cheguei no destino (precisava de um documento do CRA - Conselho Regional de Administração), solicitei o que precisava e a secretária me pediu outro documento que tinha ficado no carro. Maravilha, fui lá pegar. Mais uma aventura: descer morro na cadeira. Nessa hora, a leveza da M3 jogou contra: a bichinha desce que é uma beleza, mas pra segurar é dose. Fui segurando pelos aros até minha mão esquentar tanto que dava pra fritar um ovo. Aí da imaginem a volta, cansado de tocar e subindo o morro de novo. Mesma coisa, no meio do caminho apareceu uma alma boa pra me ajudar.
Resolvido o problema, fui direto pra universidade, tinha aula e cheguei atrasado mas a tempo de fazer um trabalho. O resultado disso foram dores no corpo que até hoje não passaram. É, vida de cadeirante é isso aí...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Convocado


Foi só eu falar que fico em casa durante o dia aplicando na bolsa que me chamaram pra trabalhar. Fui convocado (finalmente) para assumir o cargo do concurso da Gasmig que fiz em 2007. Até que veio em boa hora, afinal adiantei bastante meu mestrado neste semestre e já estou escrevendo a dissertação. E convenhamos, viver de bolsa é o mesmo que ser autônomo: tem meses de muita fartura e meses de dureza total. A crise que o diga...
Fiquei muito feliz com a convocação, apesar do prognótico para o próximo semestre: corda no pescoço, sem tempo pra mais nada. Pra quem acha que cadeirante é tudo jogado num cantim estou aí pra provar o contrário: trabalhando, estudando e se divertindo, como sempre. E apesar de sofrer de dores crônicas ainda mantenho o bom humor sempre.
Isso se deve a meu lema: o importante é ser feliz, e isso só depende de nós mesmos. Fica a dica.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Probleminhas com a M3

Eu não esperava uma cadeira Tabajara, em que "seus problemas acabaram", mas esperava um pouco mais da tão sonhada M3. O principal motivo para comprá-la não foi resolvido: mais facilidade para colocar no carro sozinho. Ela desmonta mais fácil, até aí tudo bem, mas tirar as rodas é muito difícil, pois tenho que girar ela completamente para acessar cada roda, e a segunda a tirar é ainda mais difícil. E os raios paralelos não ajudam, fica difícil segurar a roda apertando o botão que a solta ao mesmo tempo. Os dedos não cabem direito, costuma doer ao segurar.
Mas o pior mesmo é passar ela por cima de mim para colocar no banco do passageiro. Achei que por ser monobloco ia passar fácil, mas me enganei. Claro que dá um desconto que o tamanho dela, o assento é tamanho 44, adequado pra mim, porém atrapalha no carro. Mas toda vez que preciso passar é um sacrifício. Pega no retrovisor interno e sempre aperta a buzina, me assustando e a quem está por perto. E pega na perna, aperta minha barriga, pega na lateral da porta e aí quando consigo por pra fora, já estou cansado da peleja e ela acaba caindo no chão com tudo. Uma luta.
Como disse, tem que considerar o tamanho da bichinha e meu tamanho também. Se muita gente acha que o mundo não é feito para cadeirantes, eu já havia experimentado esta "sensação" antes da cadeira, pois o mundo também não é feito para os gigantes (lembrando: tenho 1,95m). Eu nunca coube em ônibus, nem em pé nem sentado, sempre pegava cadeira do corredor pra botar uma perna pra fora; na maioria dos carros eu raspo a cabeça no teto e alguns objetos simplesmente são pequenos demais, como vaso sanitário por exemplo. Eu fico que nem um sapo, parece menino num penico.


Mas o pior mesmo, e isso considero um defeito do projeto, é a posição dos freios. São muito próximos à perna e como ficam pra frente, a cada transferência para um lugar um pouco mais baixo ele destrava, e eu corro o risco de ir pro chão. É assim no carro, passando pro sofá ou pra uma cama mais baixa. Não é barbeiragem minha, na fisioterapia só não vira tragédia porque as meninas seguram a cadeira. Agora estou aprendendo uma forma de driblar isso, quando vou transferir dou um "pulo", ou saio pela frente da cadeira. Também tem o risco de cair, mas é melhor do que destravar a cadeira e não conseguir me segurar. Mandei a reclamação pra Ortobras, mas a resposta que tive foi "encaminhamos o problema para o pessoal do desenvolvimento". Bem, o que posso fazer é aguardar a solução do tal problema...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Investindo na bolsa

Já comentei aqui que uma forma que encontrei de obter algum rendimento ficando em casa a maior parte do tempo foi investir na bolsa de valores. É uma excelente alternativa para quem está impossibilitado de trabalhar ou está em algum tipo de tratamento. Vou detalhar algumas estratégias de aplicação - afinal estou ficando fera nisso - e este é justamente o tema da minha dissertação de mestrado, comparativo entre estratégias de gestão de carteiras de ativos, especificamente, Gestão Passiva X Gestão Ativa. Não pensem sacanagem, passivo e ativo aqui não tem nada a ver com preferências homossexuais.

Sempre uso mais de uma técnica, mas as que mais uso são a 'núcleo/satélite' e a 'preço médio'. A primeira consiste em aplicar um determinado montante em ações "blue ships", aquelas de empresas maiores e mais estáveis, como Petrobrás e Vale, e outra parte em ações "small caps", de empresas menores mas promissoras. As primeiras formam o núcleo, em que não negocio constantemente, só compro mais ações se estiverem baratas, e as ações satélite são as que negocio com freqüência, aproveito a volatilidade, compro na baixa e vendo na alta. Uma compra bem feita, com análise fundamentada, pode render dez por cento ou mais.
A estratégia 'preço médio' consiste em analisar a tendência de uma ação, determinar o ponto de entrada (compra) e adquirir somente uma parcela do montante disponível. Nos próximos dias acompanhar o comportamento da ação e fazer mais compras de acordo com o movimento, se ela cair, refazer a análise para identificar se houve reversão da tendência de alta ou se é uma queda pontual, e fazer mais compras de acordo com a análise. Dessa forma pode-se diluir o risco e se proteger de uma crise ou queda repentina.
No processo de decisão sobre quais ações comprar, recorro às indicações de analistas, mas faço também minha análise gráfica e fundamentalista. As indicações tem um problema: cada analista fala uma coisa e sugere ações que raramente coincidem com a opinião de outro analista. Por isso eu seleciono as carteiras sugeridas por vários analistas, faço um apanhado das opiniões em comum e monto minha própria carteira sugerida.
O arquivo com o controle de ações e a carteira sugerida de dezembro está disponível aqui. Atenção: não estou sugerindo ninguém a comprar ação nenhuma, só disponibilizo uma das ferramentas que uso para controlar e decidir. Mesmo porque o momento da bolsa é de aguardar, pois está na máxima do ano, as ações estão 'caras'.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Dicas pro dia a dia

Eu sempre busco maneiras de facilitar minha vida dentro de casa e nas atividades diárias.
Aqui vão duas dicas, acho que muita gente já sacou isso, mas não custa informar aqui.

A primeira delas é o colchão da minha cama, comprei com uma aba chamada "pillow top", facilita bastante na hora de levantar, eu seguro na aba e rapidinho tô sentado, sem fazer esforço demais. Como disse, parece bobeira, mas no dia a dia faz uma grande diferença.


Outra dica é em relação às roupas no armário. Peço à minha namorada para colocar sempre minhas camisas com o cabide virado pra fora, fica fácil tirar a camisa, puxando pra baixo ela levanta o cabide e cai na sua mão. Acho uma grande sacada. Por isso e outras coisinhas, sou totalmente independente, faço tudo sozinho, tomo banho, troco de roupa, almoço, janto, saio de carro, faço quase tudo. Afinal, é importante fazer o possível para nos virarmos sozinhos.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Test Drive para cadeirante


A Banzai Honda saiu na frente e é a primeira concessionária de Belo Horizonte que tem um carro adaptado à disposição para que deficientes físicos façam test drive. É um Honda Fit 1.4 2009/10 automático completo com ar condicionado, air bag, computador de bordo e outros mimos. 

A adaptação
O carro está equipado com o moderníssimo acelerador de aro eletrônico da Guidosimplex (fábrica italiana) que permite acelerar sem tirar as mãos do volante. A adaptação é de primeiro mundo, o aro é recoberto com couro, não há arestas e é tudo muito justo e firme.
Ao dirigir, aprendi a dominar o sistema em dois minutos, é fácil de acelerar e o carro responde imediatamente. Uma grande vantagem do sistema é que você continua acelerando durante uma curva, por exemplo. E dá muita segurança ao motorista. Estranhei um pouco o freio do lado direito, no meu carro é do lado esquerdo, mas também aprendi rapidinho a operar. A adaptação foi feita pelo Hélio Adaptações, que representa a marca, o telefone de lá é (31) 2526-1569. Procurem o Leonardo Moura, ele sabe tudo deste sistema e atende com toda presteza. Não é um sistema barato, mas a tecnologia envolvida, a segurança e a qualidade do material valem a pena.

O carro
O Honda Fit é uma delícia de dirigir, uma das coisas que mais impressiona é a visibilidade, os pequenos vidros perto do retrovisor e o vidro dianteiro recuado dão uma visão mais ampla do exterior. A tecnologia é outro forte, o painel é muito bonito e o computador de bordo fica em posição central, fácil de visualizar. Uma função bacana do computador é o consumo instantâneo, dá pra controlar a aceleração otimizando o consumo. O motor é muito forte, responde instantaneamente e o nível de ruído é quase zero.
Mas a grande sacada do Fit é o espaço interno e a modularidade. O espaço interno é melhor que muito carro maior, as pernas ficam folgadas e o motorista não se sente apertado. A modularidade do carro é um espetáculo, os bancos traseiros podem ser posicionados em várias configurações e com muita facilidade. Mas o melhor está por vir. Se não fosse a foto abaixo muita gente ia duvidar: colocamos minha cadeira no porta malas inteira, sem desmontar absolutamente nada. Fiquei impressionado, não achei que fosse dar.

Meu test drive ainda teve um toque de exclusividade: o Carlos Henrique Michel, responsável por vendas especiais, levou o carro pessoalmente na minha casa, deu total liberdade para dirigir por onde quisesse e me deixou em casa de novo. Ele é extremamente atencioso e tem todas as informações necessárias. O telefone da Banzai é (31) 3878-8888.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Casa acessível no interior

No fim de semana passado estive em Paula Cândido, terra da Gi, minha namorada. Os pais dela mudaram há pouco tempo de casa, a casa em que moravam antes não dava para eu entrar, tinha escada na porta e vários desníveis lá dentro.
Agora estão em uma casa que, apesar de ser em um morro com calçamento tipo pedra fincada e impossível de sair rodando com a cadeira, lá dentro meu sogro adaptou completamente o espaço. E não foi tanta mudança assim, só retirou algumas portas e alargou as demais.

As portas que retirou são uma incógnita pra mim. Não entendo porque as pessoas fazem porta para o corredor, já viram isso? Eu já morei em uma casa assim em Viçosa, você abre a porta e dá de cara com o corredor, que leva aos quartos. Engraçado, né? E inútil, tanto que ao retirar as portas ficou mais "clean" o ambiente. O corredor largo ajuda bastante também, não preciso ficar manobrando para entrar no quarto (temos um só pra nós lá).
Mas bom mesmo foi o banheiro. Ele tascou logo uma porta de setenta centímetros, entro lá com minha cadeira normal, nem preciso passar para a de banho. Não colocou box no banheiro (isso é o terror de cadeirante) de forma que eu consigo tomar banho sentado no vaso sanitário ou coloco uma cadeira de plástico embaixo do chuveiro. Ficou tão bom que até pra eu escovar os dentes ficou legal, direto na pia, coisa que nem na minha casa eu tenho.
Mesmo em casos em que haja menos espaço, é possível adaptar para dar mais mobilidade ao cadeirante e permitir uma melhor qualidade de vida.
Aproveito para agradecer aos meus sogros por esse esforço em prol do genro quebrado!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Lotéricas inacessíveis


Encontrar lugares inacessíveis é uma constante na vida de um cadeirante, mas me impressiona quando vejo lugares de utilidade pública sem acesso. Não são prédios públicos, mas as lotéricas, que funcionam como franquia e são controladas pela Caixa Econômica Federal, deveriam se preocupar com o acesso, pois a cada dia agregam mais serviços disponíveis à população. Já é possível até sacar dinheiro.
Fiz alguns flagrantes de casa lotéricas em Belo Horizonte e São Paulo, e alguns são terríveis, como o da foto acima. Esta é a lotérica mais próxima à minha casa, na Rua Grão Mogol, bairro Carmo, região importantíssima de BH. A lotérica é rebaixada, e são vários degraus para chegar lá dentro. A próxima foto é de uma lotérica na Avenida Alfredo Balena, região de hospitais. Esta ainda é fácil de adaptar, é só colocar uma rampa, mas a primeira é difícil, a escadaria é grande.


Esta outra lotérica da foto abaixo fica em São Paulo, na Brigadeiro Faria Lima, já faz alguns meses. É incrível como uma instituição voltada para o povo como a CEF não faz exigências para que os donos de lotéricas adaptem seus estabelecimentos para receber a todos, já que o público alvo é o povo, teoricamente sem distinção.


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