É difícil opinar neste tipo de "atividade", pois eu sempre curti esportes radicais, sempre adorei adrenalina, nunca tive muito medo de arriscar, mas foi essa falta de medo que me deixou paraplégico. Portanto, os argumentos que eu sempre usei favoráveis aos esportes radicais, como a emoção, a sensação de superação de limites e a descarga de adrenalina no sangue, que provoca sensação de êxtase e felicidade, soam um pouco fúteis perto da consequência que a falta de responsabilidade me causou. Mas aí é que ainda encontro argumento para defender esportes radicais e emoções: feito com responsabilidade e segurança, a probabilidade de ocorrer acidentes é minimizada.
Mas ainda assim me assusto um pouco vendo esses meninos praticando "Hard Core Sitting" - Extreme Wheelchair, ou em bom português "manobras radicais em cadeira de rodas". Não que eles não façam com segurança, usam capacete e roupas de manga comprida, mas é que uma pessoa que já sofreu um acidente (ou levou uma bala) e ainda se arrisca mais, sabendo do quanto pode piorar sua situação, acho um pouco de irresponsabilidade. Mesmo porque a pessoa está amarrada na cadeira de rodas, em um tombo a chance da cadeira virar por cima e machucar ainda mais o indivíduo é grande. De qualquer forma eu não condeno, se eu tivesse ficado paraplégico mais novo não duvido que eu buscasse este tipo de aventura. Mas tem que ter muita, muita responsabilidade pra não ultrapassar os limites e provocar mais uma desgraça na vida já sofrida de um cadeirante. E também tem a questão da inclusão, para esses garotos é uma forma de se integrar e participar das atividades normais desta faixa etária.
Sam-são!Essa responsabilidade que você diz ter hoje, tem nome:IDADE, todos já fizemos nossas doideiras e hoje se olharmos pra trás, agradecemos a Deus, por estar vivo.Na idade dos moleques do vídeo, você não usava cadeira, mas fazia coisas que arrepiavem a espinha de qualquer adulto.Portanto essas manobras radicais em cadeira,skate,bicicleta, acompanham quaquer moleque da idade deles.
ResponderExcluirBeijos VÉIO!!!
Bom dia amigo!
ResponderExcluirConcordo com a Tania em partes acho super válido esses esportes radicais se abrirem para os cadeirantes o ''Hard Core Sitting'' como uma forma de inclusão sem descriminação e hoje em dia não se fala mais em deficiente e sim em eficiente e numa reportagem recente na TV eu assisti um depoimento onde um cadeirante dizia como o HCS tinha mudado sua vida e aumentado suas perspectivas e como o ajudava a romper barreiras... acho que só isso já apaga qualquer dúvida sobre a validade deste novo esporte e faço votos que vire Paraolímpico, Pois eu não faço Snowboard e achei super radical na Olimpiada de Inverno mais um tombo numa rampa de 6,7,8 metros é com certeza fragiliza muito tambem mais não condeno isso é esporte e esporte é vida e com todo meu respeito acho que a maturidade só nos ensina que devemos aproveitar cada vez mais nossa vida pois o amanhã pertence a deus e quem sabe este esporte não foi colocado em nosso meio para retitar do ócio e da falta de convivio social muitos amigos nossos não digo só cadeirantes e sim familiares e amigos que vão assistir uma campeonato com seu Primogenito concorrendo integrados a outras modalidades e a sociedade uffa.... Sabe acho que não é questão de idade e sim de ´´ Inclusão a sociedade´´.
Abraços
Haroldo
Olá boa tarde.Sou estudante de design e neste momento inicio um projecto do qual tema é escolhido pelo aluno. Interessei-me pela cadeira de rodas, porque acho que é um objecto sem qualquer preocupação visual e estética,são maioritariamente pretas, nos mesmos materiais, formas etc... Tenho vontade de sugerir no meu projecto um objecto mais "apelativo" e que chamasse a atenção por razões diferentes.Com tudo estava a tirar alguns apontamentos à medida da minha pesquisa, e não consigo perceber a função "trepa passeios" não encontro explicação e portanto não percebo como funciona. Pode-me explicar pfv como está adaptada essa função à cadeira e o seu funcionamento? Ficaria muito agradecida.
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