Semana passada passei um perrengue com meu carro. Eu estava com um amigo dando uma volta, quando, no meio da Avenida Amazonas, uma das mais movimentadas daqui de BH, parei em um semáforo. Assim que abriu, quando puxei a alavanca de aceleração, o cabo de aço que liga ao acelerador se rompeu. Na hora apertei o freio (esse é ligado direto por uma barra de ferro, não arrebenta) e fui entender o que tinha acontecido.
O cabo de aço acabou de se soltar e caiu no chão do carro. Puxei o freio de mão, liguei o pisca alerta e pedi a meu amigo para passar para o motorista, enquanto eu me dobrava pra passar pro banco do passageiro por dentro do carro. Com meu tamanho diminuto e minhas pernas de mais de metro, foi um custo fazer a transferância. A essa altura já tinha uma fila de carros buzinando, mas já no próximo semáforo conseguimos sair dali. Agora pensa, e se eu estivesse sozinho? Ia ficar agarrado no meio da avenida até conseguir alguém que tocasse o carro ou até um guincho aparecer.
Daí veio uma lição: quando fiz a adaptação, escolhi fazer em uma empresa que cobrava dois terços do valor da outra, mas a mais cara era ligada totalmente por barras, sem usar cabo de aço. Mas não estou desmerecendo a adaptação feita, me serviu muito bem, já a mais de um ano, mas eu nem tinha pensado nesta possibilidade.
A sorte é que eu já estava perto da empresa que fez a adaptação, e levei o carro lá na hora para arrumarem. Em meia hora trocaram o cabo de aço, e colocaram uma fixação mais forte, dificultando novas ocorrências. Mas vai a dica para quem tem adaptação por cabo de aço: ém bom dar uma revisada de vez em quando no estado do cabo, para não passar aperto.
Meu amigo, há 10 anos isso me aconteceu no meio do trânsito. Minha sorte foi como a sua: estava com uma amiga que trocou de lugar comigo. Consertado o defeito, ele se repetiu meses depois. Consultei outros chumbados e me disseram que tinham passado pelo mesmo problema. Qual foi a solução? Mandei fixar um tirante (aquele barrinha igual ao do freio. Já tem 9 anos e nunca me deixou na mão. E olha que já passei essa adaptação por vários carros.
ResponderExcluirAbraços - http://www.palestrantevaz.com
Eita, imagino o aperto que você passou,sorte estar acompanhado na hora .
ResponderExcluirSendo jurássico, já ando com veículos adaptados há quase 40 anos. Passei por situações brabas e variadas, mas uma foi inesquecível. Lá se vai um bom tempo, eu tinha uma Elba, bonitinha e arranjada. Foi com ela que eu ia subindo uma rampa forte na Rua Marquês de Maricá, no bairro Santo Antonio, quando fui surpreendido pela ruptura do cabo de freio da adaptação. Forcei a estrutura tentando alcançar a ponta do cabo, e a adaptação caiu parcialmente em meu colo. Misturando sorte e experiência, mesmo depois do carro já ter descido um bom trecho de ré, consegui segurar o freio de mão, dar um golpe no volante, e parar de traseira num muro. Era noite, eu estava sozinho, não haviam ainda inventado o celular e o coração me saía pela boca. O acidente me deixou com uma certeza: eu não mais usaria adaptações com cabos, especialmente as de fundo de quintal. Logo depois radicalizei, decidi partir para os carros automáticos, e nunca me arrependi. Comecei com os usados: uma Quantum, um Ford Mondeo vermelhinho (tipo wagon, o melhor carro que já tive, e que só dispensei por problemas com a manutenção). e outros mais, até chegar na ótima Zafira de agora. E tentarei manter o padrão, já que não tenho mais nem idade, nem saúde para sustos daquele quilate.
ResponderExcluirPassei pelo mesmo problema que vc por duas vezes, até que resolvi mudar de oficina, já que na anterior me enrolavam, dizendo que isso só acontecia comigo. Mas eu sabia que não. Após a mudança, nunca mais ocorreu. E olha: não adiantou dar uma revisada de vez em quando... isso eu sempre fiz.
ResponderExcluirAbração, Laura
Sam, isso já aconteceu comigo por duas vezes. Numa delas eu estava em Salvador. A sorte é que tenho alguma força nas pernas (ando de bengala canadense) e consegui acelerar o carro até parar em um local seguro. Fiquei meio desesperado pois era sábado e imaginei que nunca iria conseguir uma oficina que pudesse me ajudar lá. Liguei para uma concessionária da Honda e lá me indicaram uma pessoa (me esqueci do nome do santo). O cara me disse para ir rápido até sua oficina pois ele iria viajar. Chegando lá me surpreendi muito positivamente. O adaptador era cadeirante e se virava muitíssimo bem. Resolveu meu problema e voltei dirigindo de lá pra BH. Ficou até melhor pois o cabo que ele instalou era melhor. Ano passado aconteceu novamente, me pegou no meio da estrada de Ouro Preto. Quando for trocar meu próximo carro vou trocar também a adaptação pois este tipo de susto pode virar coisa séria. Abraço a todos. Alexandre.
ResponderExcluirCaramba Alexandre, você deu sorte. Uma boa ideia é procurar saber se tem algum mecânico que saiba mexer em adaptação quando for viajar. Mas as adaptações hoje estão mais confiáveis, percebi pois troquei a minha, a atual é bem melhor. Mas é sempre possível! Abraço
ExcluirBoa noite meu nome é Alexsandro R. Nunes moro em Lagoa Santa GO,
ResponderExcluirtenho deficiencia fisica devido a paralisia enfantil.
Estou tirando minha carta, mas devido minha esposa trabalhar longe de casa tivemos que comprar um carro antecipado.
Gostaria de saber se tem como fazer este tipo de adaptação em um UNO 2005/06 Flex.
Visto que estou tendo aula em um carro com cambio automático.