Solução para o Tribike! |
Quando conheci o Tribike, da Electrobike, percebi que era um produto inovador que resolve um grande problema dos cadeirantes que utilizam ou tem vontade de utilizar uma cadeira motorizada: ele trafega no trânsito com facilidade e segurança, já que tem rodas maiores do que as cadeiras motorizadas convencionais, além de contar com setas, farol alto e baixo, acelerador manual, buzina, luz de freio, e os principais equipamentos que as motocicletas possuem.
Porém, por ter mais vocação para as ruas, é um pouco inadequado para lugares fechados, como bancos, supermercados e comércio em geral, apesar de ser perfeitamente possível, e há relatos de pessoas que usam em todos esses lugares sem problemas, já que, no fim das contas, trata-se de uma cadeira motorizada com cara de scooter. Mesmo sendo possível, acho que em um lugar mais fechado é complicado, pois ela é um pouco maior do que as cadeiras comuns.
Mosquetões de escalada |
Para resolver este problema, pensei em uma forma de rebocar a cadeira de rodas no Tribike, para que eu pudesse passar para ela e entrar onde quiser (ou melhor, onde for acessível). Como recebi um modelo do Tribike com para-choques, imaginei uma forma de travar a cadeira de rodas nele de forma que suspendesse as rodas dianteiras, assim não corre o risco delas baterem em algum lugar ou trepidarem excessivamente. Percebi que o pedal da cadeira encaixa perfeitamente sobre o para-choques, então foi só buscar um "elo" para uní-los. Aí me lembrei dos mosquetões, que são elos utilizados em escalada para travar os ganchos e cordas que seguram o escalador.
Cadeira travada no para-choque do Tribike |
Pesquisando, descobri que há uma loja de produtos de esportes de aventura pertinho da minha casa, a Nerea, e fui lá buscar o modelo ideal. Quem me atendeu foi o Bruno, e assim que expliquei minha ideia ele curtiu o negócio, e trouxe alguns modelos para eu escolher. Peguei os maiores, pois seria preciso passar pelos tubos da cadeira e do para-choques, cada um custou trinta e oito reais. E não é que deu certo?
Para engatar a cadeira no Tribike é muito simples, basta se virar no assento, posicionar a cadeira sobre o para-choque e travar um mosquetão do lado esquerdo da cadeira. Depois, é só travar do lado direito e pronto! Aí é só sair acelerando! O mosquetão é dotado de um mecanismo de segurança e pode ser travado para evitar que se abra sozinho. Como há um pouco de folga, nas curvas a cadeira de rodas gira um pouco, mas se a curva for muito fechada, ela quica um pouco. Mas isso não causa nenhum perigo, pois ela é travada dos dois lados. Fiz dois vídeos, o de cima mostra como engato a cadeira no triciclo e o outro era para mostrar o processo inverso, mas o Daniel, meu amigo "cameraman", finalizou a filmagem antes da hora, e eu só fui conferir o filme todo em casa. Quando der, faço outro.
O pessoal da Nerea gostou tanto da ideia que estamos fechando uma parceria, e me informaram que há uma trilha que está sendo adaptada para cadeiras de rodas, que vou conhecer assim que possível.
E quem tem interesse no Tribike, eu represento ele em BH e região, veja como comprar clicando aqui.
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Gostei MUITO do teu blog! Não sou cadeirante, mas tenho alguns amigos q tem dificuldade de locomoção e não fazem METADE do que tu faz! Gostaria muito de conversar contigo, ouvir tuas experiências, tuas idéias... posso adicioná-lo no facebook? Procure por mim: Fulvia Cusumano Reis (Porto Alegre).
ResponderExcluirOi Fulvia, obrigado, claro que pode me adicionar! Ou melhor, eu te adiciono. Tenho muitos amigos do sul, só gente boa! Abraços!
ResponderExcluirOi Alexandre! Achei o artigo, hehe Muito bom e prático esse jeito de levar a magrela!! Valeu!
ResponderExcluirbom dia amigo, qual a autonomia desse triciclo? e qual velocidade max dele? ele suporta terrenos com muitas inclinaçoes, tipo cidades cheiras de morros?
ResponderExcluirvaleu amigo...
Bom dia, o triciclo anda de 50 a 60 km com uma carga de bateria, que dura oito horas. A velocidade máxima é 30 km/h no plano e 50 km/h em descidas. Suporta muito bem morros, moro em Belo Horizonte, peso 90 kg e ele nunca arregou em nenhum morro daqui!
Excluirmuito legal ,mais gostaria de saber se pode se carregada a bateria em qualquer lugar ,obs: casas e outros lugares que parar para descansar
ResponderExcluirEXCELENTE MATÉRIA . SOU CADEIRANTE E TETRA .MORO EM SP .
ResponderExcluirPERGUNTAS : 1) ESSE TRICICLO PRECISA SER EMPLACADO ?
2) É PRECISO HABILITAÇÃO PARA ANDAR NAS RUAS ?
AGRADEÇO A ATENÇÃO .
boa noite meu nome é,sidnei camilo
ResponderExcluirgostaria muito de saber se vc tem
triciclo para venda vi no sait e
gostei,ñ so caderante mas gostaria
de compra um com assento para duas
pessoa,pos tenho filho especial
e gostaria de levalo comigo
obrigado
Olá, amigo tudo bem, eu gostaria de saber se tem como adaptar esse triciclo com o motor de uma vespinha BWS caso isso possa ser feito vou comprar ela por favor responda esse comentário fico grato meu e-mail é udimoura@hotmail.com
ResponderExcluirOlá, eu vi esse triciclo numa loja quando morei em Maringá, no Paraná. Andei estudando a legislação de transito, principalmente as resoluções 315, 465 e 168 do CONTRAN, e pelo que entendi, segundo a resolução 315 e 465 esse triciclo é equiparado a um ciclomotor, e conforme a resolução 168 e a lei 13.154, os ciclomotores devem ser emplacados, as vezes pagam IPVA dependendo do Estado (mas deficiente é isento né?), e além disso, o condutor deve portar CNH tipo A ou ACC (autorização para conduzir ciclomotor). Também é importante observar as exigência da resolução 315 quanto a uso de espelhos retrovisores, velocímetro, faróis, etc.
ResponderExcluirMas há algo interessante, o parágrafo único, do artigo 21, da resolução 168 diz que as aulas práticas e o exame prático podem ser realizados em veículo disponibilizado pelo candidato a habilitação. Portanto, para quem mora no interior como eu (moro em São João da Boa Vista - SP) e não tem auto-escola com carro ou moto adaptados para fazer aula ou exame, para não ter que ficar viajando vários dias para uma cidade com auto-escola com veículos adaptados, poderia ser requerido que a habilitação em ACC fosse feita num triciclo deste na própria cidade em que reside. O problema é o teste de rampa que é feito numa rampa de 30 cm de largura, e também teria que ser adaptado. Acho que nenhuma auto-escola do interior ajudaria (poderia acontecer de termos que procurar a justiça através de um processo talvez?).
Segue fontes:
http://www.denatran.gov.br/resolucoes.htm
http://www.denatran.gov.br/consolidadas.htm
http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_315_09.pdf
http://www.denatran.gov.br/download/Consolidadas/cons168.pdf
http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/Resolucao4652013.pdf
http://carplace.uol.com.br/motos-de-50cc-cinquentinha-estao-liberadas-da-cnh-emplacamento-e-obrigatorio/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13154.htm
É VERDADE QUE ESSE TRICICLO PODE TIRAR CNH?
ResponderExcluirCara muito legal, meu nome é Laércio e me interessei por essa motoeletrica, me diz ai, quanto custa um briquedo desse?
ResponderExcluirOi Laércio, eu represento este triciclo, hoje ele tem 1000 wats de potência e custa 9.490,00. À vista dou um desconto, se interessar manda um email para blog.cadeirante@gmail.com e te explico como adquirir.
ResponderExcluirBoa tarde. Meu nome é Rogerio, sou Lesado Medular L3 e 4 ha 26 anos e atualmente faço uso de muletas tipo canadense para caminhar. Desejo adquirir uma Can An Spyder, que precisa ter marcha ré e câmbio automatico. Já vi na internet que alguns colegas cadeirantes conseguiram se adaptar ao uso da Spyder. Caso alguem possa contribuir com indicações e dicas agradeço, porque ate agora encontro grande dificuldade de achar uma usada. As 0km não da pra mim.....
ResponderExcluircomo encontro uma oficina de triciclos elétricos, o meu problema é no freio
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